
Um homem de aproximadamente 30 anos morreu na última quarta-feira (17) após andar na montanha-russa Stardust Racers, localizada no Epic Universe, o mais novo parque da Universal em Orlando, nos Estados Unidos. Segundo o Gabinete do Xerife do Condado de Orange, a vítima foi encontrada inconsciente logo após sair do brinquedo e teve o óbito confirmado no hospital.

O médico legista Joshua Stephany afirmou que a morte foi causada por “lesões provocadas por impacto contuso” e classificou o caso como um acidente. No entanto, não foram divulgados detalhes sobre onde as lesões ocorreram no corpo.
Atração permanece fechada
A Universal Orlando Resorts lamentou o ocorrido em comunicado oficial. “Estamos devastados com este trágico acontecimento e expressamos nossas sinceras condolências aos entes queridos do visitante”, disse a empresa. “Estamos cooperando totalmente com o Condado de Orange e com a investigação em andamento. A atração permanece fechada.”
A Stardust Racers é uma das principais atrações do Epic Universe, descrita como uma “montanha-russa de lançamento duplo que atinge velocidades de até 100 km/h”. O parque foi inaugurado em maio deste ano e é o primeiro grande parque da Flórida aberto desde 1999.
Consultor levanta dúvidas
Dennis Speigel, CEO da empresa International Theme Park Services, considerou o laudo da autópsia “chocante” e levantou questionamentos sobre as circunstâncias da morte. “Foi na cabeça ou no peito? Ele estava se debatendo? Ele estava sentado corretamente?”, indagou. “Foi um acidente causado pela montanha-russa ou por algo que ele fez?”
As causas exatas ainda estão sendo apuradas. A Universal informou que não irá se pronunciar além do comunicado inicial enquanto a investigação estiver em curso.
Histórico de incidentes
Apesar de não serem submetidos a inspeções estaduais obrigatórias, grandes parques como o Walt Disney World e a Universal devem comunicar qualquer incidente grave ao governo. No segundo trimestre deste ano, foram registrados três incidentes no Epic Universe, incluindo tonturas, alterações de consciência e distúrbios visuais após passeios em atrações do parque.
O caso mais recente reacende o debate sobre a segurança em grandes parques temáticos, que contam com inspeções internas e protocolos próprios.
