
Um homem de 61 anos morreu após ser puxado violentamente por uma máquina de ressonância magnética dentro de uma clínica em Nova York, nos Estados Unidos. O acidente ocorreu porque ele usava uma corrente metálica de musculação no pescoço, que foi atraída pela força do campo magnético do aparelho.

Keith McAllister estava acompanhando sua esposa, Adrienne Jones-McAllister, durante um exame no joelho na clínica Nassau Open MRI, em Westbury, condado de Nassau. Segundo a polícia local, o incidente aconteceu na tarde de quarta-feira (16) e ele morreu no dia seguinte (17), devido às complicações causadas pelo impacto.
De acordo com Adrienne, ela pediu ajuda ao técnico para sair da mesa de exame e o profissional chamou Keith até a sala, mesmo ele usando a corrente pesada no pescoço — item que já havia sido motivo de conversa entre o casal em uma visita anterior.
“Na hora que ele entrou, a máquina o puxou com força. Ele bateu direto no aparelho”, contou Adrienne em entrevista ao canal News 12 Long Island. “Gritei para desligarem a máquina, pedirem socorro… mas era tarde.”
Ela ainda relatou que o marido chegou a acenar para ela antes de desmaiar. Keith teria sofrido uma parada cardíaca após ser libertado do equipamento.
O Nassau Open MRI se recusou a comentar o caso e não atendeu às ligações após o ocorrido.
Esse tipo de acidente, embora raro, não é inédito. Em 2001, um menino de 6 anos morreu em situação semelhante no estado de Nova York, quando um cilindro de oxigênio foi sugado pela máquina de ressonância e o atingiu. O caso terminou em um acordo judicial de US$ 2,9 milhões.
Especialistas alertam que máquinas de ressonância magnética operam com campos magnéticos extremamente fortes, capazes de mover objetos metálicos pesados como cadeiras de rodas.
