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HUMANO

História de Giselle mostra como pequenos gestos mudam os cuidados paliativos

Aos 66 anos, paciente em home care da Unimed Campo Grande realizou o sonho de passear no Bioparque Pantanal

10 setembro 2025 - 15h30Redação
Giselle Maria Ferreira Lourenço realiza sonho de passeio ao Bioparque Pantanal em meio ao tratamento de cuidados paliativos.
Giselle Maria Ferreira Lourenço realiza sonho de passeio ao Bioparque Pantanal em meio ao tratamento de cuidados paliativos. - Foto: Divulgação
ENERGISA

Na tarde em que saiu de casa para visitar o Bioparque Pantanal, em Campo Grande, Giselle Maria Ferreira Lourenço, 66 anos, viveu o que chamou de um sopro de vida. O passeio pode parecer comum, mas para quem está em cuidados paliativos há mais de um ano, cada detalhe tem peso diferente.

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Diagnosticada há oito anos com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica, Giselle passou os últimos meses cercada de atenção no programa Unimed em Casa, serviço de home care da Unimed Campo Grande. Entre consultas e rotinas de fisioterapia e psicologia, nasceu também a confiança para compartilhar um desejo simples: sair de casa, ainda que por pouco tempo.

Sorridente, Giselle observa o aquário no Bioparque Pantanal em um dia marcado por afeto e cuidado.Sorridente, Giselle observa o aquário no Bioparque Pantanal em um dia marcado por afeto e cuidado.

A ideia de um passeio vinha sempre acompanhada do medo de passar mal. Mas a escuta atenta da fisioterapeuta Naiana Soares Silva e do psicólogo Antonio Inácio da Silva transformou a vontade em plano. Um time multiprofissional preparou tudo, respeitando os limites da paciente.

No dia marcado, Giselle foi acompanhada por uma das filhas, Bárbara Lourenço Mourão, e por um dos netos. “O passeio foi um verdadeiro sopro de vida para minha mãe. No começo, ela estava apreensiva, mas quando viu toda a equipe ao lado dela, se sentiu segura. Quando voltou para casa, parecia outra pessoa. Desde então, não para de olhar as fotos desse dia”, contou Bárbara.

Giselle acompanhada da família e profissionais de saúde no deck externo do Bioparque Pantanal, em Campo Grande.

Para Naiana, ver o brilho nos olhos da paciente foi indescritível. “É emocionante perceber que, com dedicação e amor, podemos proporcionar não apenas cuidado, mas também alegria e dignidade”, disse.

No Bioparque, cercada de natureza e da família, Giselle viveu uma pausa na rotina de tratamentos. O coordenador do programa, Reginaldo Toble Falcão, resume a essência desse trabalho: “Os cuidados paliativos não são sobre o fim, mas sobre o presente. Sobre proporcionar qualidade e dignidade, mesmo em meio às limitações”.

Giselle ao lado de familiares e equipe multiprofissional da Unimed durante passeio no Bioparque Pantanal, em Campo Grande.Giselle ao lado de familiares e equipe multiprofissional da Unimed durante passeio no Bioparque Pantanal, em Campo Grande.
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