
Após uma proposta salarial do Governo Federal, professores da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul votaram por iniciar uma greve no dia 1º de maio. A votação incluiu participantes dos campi de Campo Grande, Três Lagoas, Aquidauana e Corumbá, com 150 votos favoráveis, 52 contrários e duas abstenções. Os professores exigem a correção salarial ao nível da inflação, não realizada desde 2017.

Proposta de reajuste
Na última sexta-feira (19), foi apresentada uma proposta de reajuste salarial variando de 12,8% a 16,1% conforme o nível da carreira, com futuros ajustes planejados para 2025 e 2026. A proposta também inclui ajustes nos benefícios e progressão de carreira.
Impacto da greve
Com a greve prevista, já há 24 universidades paralisadas, e outras oito consideram aderir a partir de maio. Atualmente, a situação é de estado de greve, indicando possível início imediato.
Greve dos técnicos administrativos
Desde 14 de março, os técnicos-administrativos da UFMS aderiram à paralisação nacional exigindo melhores condições de trabalho e reajuste salarial. As negociações salariais estão em andamento, com propostas de ajustes salariais para 2024 a 2026 discutidas entre o governo e o sindicato.
