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A paralisação dos serviços de transporte público em Campo Grande causou transtornos para a população da cidade, que precisou encontrar outras formas de se deslocar para o trabalho e estudar. O Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul (TCE-MS) decidiu dar 48 horas para que a Prefeitura de Campo Grande e a Agereg (Agência de Regulação dos Serviços Públicos) expliquem as razões para a paralisação dos serviços. O ofício, assinado pelo conselheiro Márcio Monteiro, busca entender os motivos que levaram a medida drástica por parte do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Coletivo Urbano de Campo Grande (STTCU-CG) e o que será feito pelo Executivo para reverter a situação.

De acordo com o STTCU-CG, os motoristas do transporte coletivo optaram por paralisar as atividades devido à falta de reajuste salarial de 16%. Desde o dia 12 de janeiro, a categoria havia ameaçado cruzar os braços caso não houvesse um posicionamento por parte do Consórcio Guaicurus. Após a paralisação, o Consórcio se posicionou e propôs um reajuste salarial de 8%, mas a categoria não aceitou a proposta e decidiu continuar com a greve.
A situação causou preocupação para a população, já que o transporte público é fundamental para a mobilidade urbana e a paralisação causou dificuldades para muitas pessoas. Além disso, houve prejuízos para os comerciantes e empresas que precisaram fechar as portas devido à falta de clientes.
A Prefeitura de Campo Grande e a Agereg têm 48 horas para apresentar as informações solicitadas pelo TCE-MS e esclarecer o motivo da paralisação e o que será feito para solucionar a situação. Enquanto isso, a população espera que as negociações entre a categoria e o Consórcio Guaicurus sejam retomadas e que haja um acordo para que os serviços de transporte público voltem a funcionar normalmente o mais breve possível.
