
A educação pública de Mato Grosso do Sul vive uma nova fase. Com investimentos contínuos em infraestrutura, tecnologia e metodologias de ensino, o Governo do Estado tem garantido uma rede estadual de ensino mais moderna, inclusiva e de qualidade, beneficiando alunos e professores em todos os 79 municípios.

Dentro das salas de aula e em espaços como laboratórios, hortas e pomares escolares, o impacto das melhorias é visível no cotidiano de quem faz parte da comunidade escolar. O objetivo é claro: proporcionar uma experiência de aprendizado significativa, conectada à realidade dos estudantes e aos desafios do mundo atual.
Na Escola Estadual Sebastião Santana de Oliveira, no bairro José Abrão, em Campo Grande, o resultado desse esforço pode ser percebido na rotina de 250 alunos do período integral. A unidade oferece aulas de robótica, atividades em áreas rurais e projetos que aproximam o campo e a cidade.
Segundo o diretor Domingos Nogueira, cerca de 40% dos alunos vivem na zona rural e participam de um projeto que promove a integração com os colegas da área urbana. “Desenvolvemos uma atividade a cada semestre para aproximar os alunos da cidade com os do campo. É uma troca de experiências que valoriza as origens e amplia o aprendizado”, explica.
O estudante Douglas Ferreira, de 15 anos, destaca como a vivência no campo passou a fazer parte do ensino. “Meu pai tem um laticínio e meu avô começou a plantar cebolinha e alface. Quando mostro isso aos colegas, muitos aprendem coisas novas. É uma experiência que todos deveriam ter”, conta.

A escola foi totalmente reformada em um período de 12 meses e reaberta há um ano, com melhorias estruturais e climatização em todas as salas. “O conforto das salas com ar-condicionado fez diferença no comportamento e na aprendizagem dos alunos”, afirma o diretor.
A aluna Mariana Ramos, de 17 anos, destaca outra conquista: “A reforma melhorou a horta da escola, que usamos nas aulas de agroecologia. É uma forma diferente e mais prática de aprender.”
As mudanças também chegaram ao ensino de ciências exatas. O professor de Física Leonardo da Costa integrou a robótica às suas aulas, estimulando o interesse dos alunos por meio da prática. “Eles constroem robôs e programam funções. Isso desperta curiosidade e melhora a compreensão de conteúdos como física e matemática”, explica.
O aluno João Gabriel da Silva, de 12 anos, confirma o entusiasmo: “A aula prática é mais divertida. A gente aprende de um jeito diferente.”

Tecnologia e valorização profissional - Na região central da Capital, a Escola Estadual Lúcia Martins Coelho também se destaca pelo uso de lousas digitais instaladas em todas as salas. A professora de espanhol Ruth Bobadilha destaca o impacto da tecnologia no cotidiano escolar. “Com as lousas, conseguimos projetar textos, vídeos e músicas, deixando as aulas mais dinâmicas e interativas”, diz.
Além dos avanços tecnológicos, os profissionais da educação reconhecem a valorização do seu trabalho. “O governo está atento às nossas necessidades. Ter recursos tecnológicos e estrutura adequada ajuda muito na concentração dos alunos, que são totalmente conectados. Isso motiva professores e estudantes”, completa Ruth.
O diretor Márcio Cossato, da mesma escola, reforça o papel das atividades extracurriculares na formação dos jovens. Ele coordena o Clube da Horta, projeto que une aprendizado e sustentabilidade. “Os alunos cuidam da horta e do pomar, e o que é produzido vai direto para a alimentação escolar. É uma vivência que desperta responsabilidade e pertencimento”, afirma.
A professora de matemática Vanessa Lanzoni, responsável pelo projeto, diz que o contato com a terra tem transformado o comportamento dos estudantes. “Eles desenvolvem senso de responsabilidade e levam o aprendizado para casa, criando hortas próprias.”
O espaço conta com mais de 50 espécies de árvores frutíferas e serve de apoio para aulas de várias disciplinas. O funcionário José Luiz Rodrigues, que trabalha há 24 anos na unidade, ajuda os alunos no cultivo. “Muitos não conheciam as plantas. Aqui eles aprendem na prática, e isso é muito gratificante”, conta.

Estrutura e alcance - A Rede Estadual de Ensino (REE) de Mato Grosso do Sul soma 348 escolas, sendo 75 em Campo Grande e 273 no interior, com 187,5 mil estudantes matriculados. O ensino em tempo integral está presente em todos os municípios, com 213 unidades — 62% da rede — atendendo mais de 39 mil alunos.
Além das escolas regulares, há mais de 100 extensões escolares e 68 modalidades de cursos de Educação Profissional, que atendem mais de 43 mil estudantes em todo o Estado. Os cursos são planejados para atender as necessidades econômicas de cada região, formando jovens para o mercado de trabalho.
A parceria com instituições como o Senai amplia as oportunidades. O programa Voucher Desenvolvedor 2024, por exemplo, destinou 400 das 540 vagas disponíveis a alunos do 2º e 3º ano do Ensino Médio da rede estadual, reforçando o compromisso com a formação técnica e tecnológica.
Com foco em inovação, valorização e inclusão, o Governo do Estado consolida uma educação pública de referência, onde tecnologia, aprendizado prático e cuidado com o ambiente escolar caminham juntos.
