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Nesta terça-feira (9), o governo de Luiz Inácio Lula da Silva expressou preocupação e condenou a onda de ataques, sequestros e execuções indiscriminadas contra civis e policiais no Equador. Por meio de uma nota do Itamaraty, o governo federal manifestou solidariedade ao presidente Daniel Noboa e ao povo equatoriano.
Noboa decretou estado de emergência, reconheceu a existência de "conflito armado interno" e autorizou o emprego das Forças Armadas para "neutralizar" facções de narcotraficantes que deflagraram uma onda de ataques em algumas das principais cidades do país.
Narcotraficantes sequestraram e executaram policiais e invadiram uma emissora de TV, interrompendo um telejornal ao vivo. As aulas presenciais foram canceladas em todo o país.
"O governo brasileiro acompanha com preocupação e condena as ações de violência conduzidas por grupos criminosos organizados em diversas cidades no Equador e manifesta solidariedade ao governo e ao povo equatorianos diante dos ataques", disse o comunicado oficial do Ministério das Relações Exteriores.

Além disso, a Embaixada do Brasil em Quito tenta verificar informes de que poderia haver um cidadão brasileiro entre os sequestrados no país.
"O governo segue atento, em particular, à situação dos cidadãos brasileiros naquele país. O plantão consular do Itamaraty pode ser contatado no número +55 61 98260-0610 (inclusive WhatsApp)".
O governo do Peru informou que despachou para a fronteira um contigente de policiais da Direção de Operações Especiais. O objetivo é reforçar a segurança na linha de fronteira com o Equador.
