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CONFERÊNCIA DE SEGURANÇA DE MUNIQUE

G7 reafirma apoio à Ucrânia, defende paz em Gaza e condena Irã por enriquecimento de urânio

Ministros de Relações Exteriores querem "paz duradoura" entre israelenses e palestinos

15 fevereiro 2025 - 16h20Amélia Alves
Marco Rubio, secretário dos EUA, também ressaltou que China represemta desafio aos interesses do grupo de países
Marco Rubio, secretário dos EUA, também ressaltou que China represemta desafio aos interesses do grupo de países - (Foto: Mark Schiefelbein/AP)

Os ministros de Relações Exteriores do G7 reafirmaram neste sábado, 15, apoio "inabalável" à Ucrânia na defesa de sua liberdade, soberania, independência e integridade territorial em reunião realizada às margens da Conferência de Segurança de Munique. Segundo comunicado, os países reforçaram o compromisso de trabalhar juntos para ajudar a alcançar uma "paz duradoura" e uma "Ucrânia forte e próspera". Para tanto, reafirmaram a necessidade de desenvolver garantias de "segurança robustas" para que a guerra não comece novamente.

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O grupo relembrou medidas adotadas como o apoio ao financeiramente à Ucrânia por meio do uso de receitas extraordinárias provenientes de ativos soberanos russos, imposição de limites aos preços do petróleo e do gás e sanções contra a Rússia.

O comunicado ainda defende uma "paz duradoura" entre israelenses e palestinos, ratificando apoio à implementação total do cessar-fogo entre Israel e o Hamas, incluindo a libertação de todos os reféns e a expansão da ajuda humanitária em Gaza.

O grupo das sete maiores economias do mundo ainda condenou o que chamaram de "ações desestabilizadoras" do Irã, "incluindo seu rápido avanço no enriquecimento de urânio sem justificativa civil confiável, sua facilitação de organizações terroristas e grupos armados no Oriente Médio e no Mar Vermelho, sua proliferação de mísseis balísticos e drones, e sua repressão transnacional e violação de direitos humanos fundamentais".

China

Segundo informou o Departamento de Estado dos EUA, o secretário de Estado Marco Rubio ressaltou o "desafio contínuo" da China aos interesses e segurança do grupo, e a "necessidade de defender nossas economias das práticas comerciais desleais da China".

No comunicado, o G7 se opõe "fortemente às tentativas da China de restringir a liberdade de navegação por meio da militarização e de atividades coercitivas no Mar da China Meridional".

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