
Com ventos que ultrapassaram os 290 km/h, o furacão Melissa atingiu em cheio países do Caribe e deixou um rastro de destruição. Os impactos mais severos foram sentidos na Jamaica, Cuba e Haiti, com mortes confirmadas, desabrigados e prejuízos estruturais graves.
Na Jamaica, ruas ficaram alagadas e imóveis perderam o telhado, incluindo escolas e casas usadas como abrigos emergenciais. Um deslizamento bloqueou o acesso a regiões inteiras, e milhares de moradores se viram obrigados a deixar suas casas. "Em todos os anos que moro aqui, nunca vi nada parecido", relatou uma moradora.
No Haiti, o cenário também é de destruição. Inundações arrastaram construções inteiras e dezenas de pessoas perderam a vida após o transbordamento de um rio em uma cidade costeira. Moradores tentavam escapar das áreas mais afetadas mesmo sem apoio suficiente de equipes de resgate.
Cuba enfrentou queda de energia, ruas bloqueadas por árvores e telhados arrancados pelo vento. O número de desalojados ultrapassa centenas de milhares, com muitas famílias ainda em abrigos provisórios. Em regiões montanhosas, o acesso foi interrompido por deslizamentos.
Além da destruição material, o furacão agravou as dificuldades enfrentadas pelas populações locais, que lidam com escassez de recursos, dificuldade de mobilidade e serviços interrompidos. Enquanto as autoridades locais trabalham para levantar os danos, o medo de novas tempestades preocupa quem perdeu tudo.
A previsão indica que o furacão deve continuar sua trajetória nos próximos dias, exigindo atenção redobrada das regiões vizinhas.
