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15 de novembro de 2025 - 12h19
uems
INVESTIGAÇÃO FEDERAL

Servidora da Caixa é alvo da PF por fraudes que somam R$ 500 mil em Campos dos Goytacazes

Funcionária é suspeita de alterar cadastros e emitir cartões bancários em nome de terceiros para realizar saques

15 novembro 2025 - 10h45
PF cumpriu mandados em bairros de Campos dos Goytacazes para apurar fraudes bancárias na Caixa Econômica
PF cumpriu mandados em bairros de Campos dos Goytacazes para apurar fraudes bancárias na Caixa Econômica - (Foto: ABrasil)

A Polícia Federal deflagrou nesta sexta-feira (14) uma operação em Campos dos Goytacazes, no norte do Rio de Janeiro, para apurar um esquema de fraudes bancárias que teria causado um prejuízo de aproximadamente R$ 500 mil a clientes da Caixa Econômica Federal. A principal suspeita é uma servidora da própria instituição, que atuava dentro da agência manipulando dados e emitindo cartões em nome de terceiros.

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A investigação teve início após relatórios internos da Caixa apontarem movimentações atípicas em diversas contas. Entre as irregularidades identificadas estavam a reemissão de cartões para o mesmo endereço, alterações de dados cadastrais sem justificativa e saques realizados em terminais de autoatendimento de diferentes agências da cidade.

A operação incluiu o cumprimento de dois mandados de busca e apreensão nos bairros Parque Tamandaré e Centro, expedidos pela 2ª Vara Federal de Niterói. Durante as diligências, foram apreendidos dois celulares, dois notebooks, sete cartões bancários em nome de terceiros e documentos relacionados às movimentações suspeitas.

Segundo a PF, a funcionária pública investigada agia sozinha no esquema, usando seu acesso ao sistema da Caixa para alterar dados cadastrais de, pelo menos, 52 clientes. Em seguida, ela emitia cartões e os utilizava para realizar saques e contratações indevidas de crédito.

A servidora poderá responder por inserção de dados falsos em sistema de informação, peculato e furto qualificado — crimes previstos no Código Penal e com penas que podem ultrapassar dez anos de prisão, somadas.

Embora não tenha sido presa, a suspeita foi submetida a medidas cautelares diversas da prisão, como o afastamento de suas funções e proibição de acessar sistemas da Caixa. A identidade da funcionária não foi divulgada oficialmente.

Posição da Caixa - Procurada pela imprensa, a Caixa Econômica Federal ainda não se pronunciou sobre o caso até a publicação desta matéria. A instituição já havia colaborado com o início das investigações a partir dos relatórios que indicaram a fraude.

A PF segue analisando os materiais apreendidos para identificar possíveis novos envolvidos e apurar se o esquema teve ramificações fora da agência investigada.

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