Aceleramos a terceira geração do médio da Ford, que chega ao Brasil pouco tempo depois de ter sido lançada na Europa.

Modelo chega a terceira geração com força total, pouco tempo depois de ser apresentada na Europa. Além de maior largura e altura, o sedã traz melhorias e novos itens.
Por motivos pouco convincentes, a Ford não soube vender a primeira geração do modelo no Brasil. O carro era apontado como o melhor no segmento dos médios, mas os apelos de marketing eram fracos e a produção na Argentina, insuficiente. A terceira geração chega com força total, pouco tempo depois de ser apresentada na Europa. O carro cresceu em largura e altura, o comprimento é um centímetro menor do que o sedã da primeira geração. A segunda geração, que não foi vendida no Brasil, e lançada em 2004 no mercado europeu, é praticamente a idêntica à terceira.
Estilo
É bastante parecido com os modelos da Volvo, principalmente a dianteira. A plataforma é a mesma do Volvo C30 e Mazda 3. Os faróis estão maiores e iluminam melhor. No interior, percebe-se a evolução, com uso de material plástico emborrachado, arremates e encaixes bem-feitos do painel central e das portas. No quadro de instrumentos, os mostradores são redondos, de fácil leitura e desenho tradicional.
Direção
Volante de quatro raios tem boa pega e agrupa diversos comandos para facilitar a tarefa do motorista. Além das regulagens convencionais da coluna em altura e distância, a direção pode ser calibrada conforme o estilo de cada motorista: conforto, normal ou esportiva. Para tanto, basta procurar a função no computador de bordo. É simples. A direção é precisa, como em poucos automóveis, e transmite muita confiança ao motorista.
Suspensão
O DNA do Focus é a sofisticada suspensão traseira, que deixa o carro pregado no chão e não transfere as imperfeições do piso para dentro. Quando a maioria dos automóveis passa por piso com depressão, o sistema não consegue segurar tanto a distensão da mola, e os ocupantes do banco traseiro são impulsionados para cima. É quando os passageiros parecem saltar do banco. No Focus, esse fenômeno é mínimo. Além do conforto, a segurança está em patamar superior. Tem que andar para sentir.
Conforto
Na versão testada tem forração do interior em veludo, mas na mais sofisticada, a Ghia, é em couro. Os bancos têm assentos largos, o que proporciona mais conforto, e não faltam mimos, como controle por voz para som, celular e conexões para Bluettoth, USB e iPod, entre muitos outros. O nível interno de ruídos é baixo.
Motor/Câmbio
O sistema flex fica para o ano que vem. O fabricante optou pelo lançamento quase simultâneo com a Europa a esperar pelo flex. O desempenho é bom pelo peso do carro. O motor 2.0 Duratec é muito bom e eficiente. Mas o consumo de gasolina na versão com câmbio automático é proporcional à pressão exercida sobre o acelerador. Na cidade, registrou de 6 km/l a 7,3 km/l, e na estrada, de 7,8 km/l a 11 km/l. A transmissão de quatro velocidades limita o desempenho em algumas situações, mas interpreta a maneira de dirigir do motorista e evoluiu muito. Porém, falta a quinta marcha, que reduziria consumo e aumenta o prazer ao volante.
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Painel tem materiais de boa qualidade
