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FESMORENA

Estúdio itinerante do Fesmorena grava gratuitamente jovens músicos em cinco cidades de MS

Em sua nona edição, o festival de música autoral aposta em um estúdio itinerante para democratizar a criação musical e revelar talentos anônimos.

19 novembro 2024 - 10h43Da redação
Com estúdio móvel, o Fesmorena cruza cinco cidades de MS para gravar gratuitamente canções autorais de jovens talentos.
Com estúdio móvel, o Fesmorena cruza cinco cidades de MS para gravar gratuitamente canções autorais de jovens talentos. - (Foto: Assessoria)

Em um estado conhecido por suas planícies e melodias, o Fesmorena – Festival de Música Autoral lança um experimento curioso: um estúdio móvel de gravação, que atravessará cinco cidades de Mato Grosso do Sul para registrar as criações de jovens músicos. Campo Grande, Dourados, Ponta Porã, Porto Murtinho e Aparecida do Taboado se tornarão paradas obrigatórias de uma rota que busca não só sons, mas histórias.

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A ideia é simples e ambiciosa: democratizar a música. Com equipamentos profissionais e uma equipe técnica liderada pelo produtor musical Alex Cavalheri, o projeto oferece, gratuitamente, a oportunidade de estudantes de 7 a 17 anos gravarem suas canções autorais. Para isso, basta acessar o site www.fesmorena.com.br, inscrever-se e agendar um horário.

“Os festivais têm essa função: revelar talentos que talvez nunca tivessem uma chance. Para muitos, é a primeira vez que ouvem sua própria música gravada,” diz Cavalheri, enquanto ajusta um dos microfones do estúdio que já está pronto para partir.

O estúdio móvel de gravação atravessará cinco cidades de Mato Grosso do Sul para registrar as criações de jovens músicosO estúdio móvel de gravação atravessará cinco cidades de Mato Grosso do Sul para registrar as criações de jovens músicos

Uma viagem pelo estado - O estúdio começa sua jornada no dia 20 de novembro, em Campo Grande, e segue para Dourados (22/11), Ponta Porã (23/11), Porto Murtinho (24/11) e Aparecida do Taboado (29/11). Cada parada promete ser uma pequena celebração da criatividade juvenil, com estilos que vão do sertanejo ao rap, passando por gêneros que refletem a diversidade cultural de Mato Grosso do Sul.

“Queremos que o maior número possível de alunos participe, independentemente das condições financeiras. A música precisa ser acessível,” explica Daniel Escrivano, idealizador do festival e presidente do Instituto Cerrado Central.

Para Escrivano, a iniciativa não é apenas sobre música. “Estamos criando um espaço para que esses jovens se vejam como artistas. É um estímulo para a autoconfiança e, quem sabe, para carreiras que podem nascer aqui,” reflete.

O festival e voltado para a participação de estudantes de 7 a 17 anosO festival e voltado para a participação de estudantes de 7 a 17 anos

O grande palco - As gravações do estúdio itinerante não são o fim, mas o começo de uma jornada. As músicas inscritas passarão por uma seleção que escolherá 15 finalistas para se apresentarem na grande final, em Campo Grande.

O festival, que é subsidiado pelo Governo do Estado de Mato Grosso do Sul por meio da Fundação de Cultura, promete transformar as performances em um programa de TV, com exibição no Globoplay, YouTube e na TV Morena.

Além da exposição, há prêmios em dinheiro e troféus:

• 1º Lugar: R$ 4.000 + troféu + violão autografado por Gabriel Sater, Marina Sena, Rogério Flausino e Paulo Simões + gravação no programa Meu MS

• 2º Lugar: R$ 2.000 + troféu

• 3º Lugar: R$ 1.000 + troféu

• Melhor Letra: R$ 1.000 + troféu

• Melhor Performance: R$ 1.000 + troféu

• Voto Popular: R$ 1.000 + troféu + gravação no programa Meu MS

• Torcida Animada: R$ 2.000 + troféu

Uma vitrine para jovens - O Fesmorena não é apenas uma competição. É uma tentativa de mapear a música que nasce longe dos holofotes, nas escolas, nos quartos de adolescentes com um violão desafinado ou um beat caseiro.

“Para muitos desses jovens, é a primeira vez que têm acesso a algo profissional. Isso pode mudar tudo,” avalia Escrivano.

Entre o ruído das estradas e o silêncio das notas que começam a ganhar forma, o estúdio móvel é mais do que uma ferramenta: é um símbolo de que, mesmo em tempos difíceis, a música ainda encontra seu caminho.

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