
Você já teve a sensação de estar com febre, mas ao medir a temperatura tudo estava normal? Esse desconforto, marcado por calor intenso, dor de cabeça e suor frio, costuma ser descrito popularmente como “febre interna”. Porém, a medicina não reconhece esse termo como um diagnóstico clínico.

Afinal, “febre interna” existe?
Não. O termo é apenas uma expressão popular para descrever a sensação subjetiva de febre, sem que haja aumento real da temperatura corporal. Para a medicina, só é considerado febre quando a temperatura corporal ultrapassa os 37°C, o que não acontece nesses casos.
O que causa essa sensação de “febre interna”?
Apesar de não ser uma febre de verdade, a sensação pode ser causada por diferentes fatores:
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Estresse ou ansiedade: são as causas mais comuns. O corpo reage emocionalmente com sintomas físicos como calor, calafrios, sudorese e desconforto geral.
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Alterações hormonais: como as que ocorrem durante a ovulação ou menopausa.
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Exercícios intensos: também podem gerar sensação de aquecimento sem febre.
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Febre emocional: diferentemente da “febre interna”, esse quadro pode elevar a temperatura corporal e está ligado a reações psicossomáticas.
Como lidar com esses sintomas?
Se você apresentar sintomas semelhantes aos de febre, mas sem aumento da temperatura corporal, não há motivo para tomar antitérmicos, já que não há febre a ser reduzida. Veja o que fazer:
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Descanse e evite ambientes estressantes
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Beba água e mantenha-se hidratado
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Se a causa for emocional, técnicas de respiração e relaxamento podem ajudar
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Procure um médico se os sintomas persistirem ou se intensificarem
Conclusão: “Febre interna” não é uma condição reconhecida pela medicina, mas sim uma forma de descrever sensações físicas que merecem atenção, principalmente se forem frequentes ou vierem acompanhadas de outros sintomas. O ideal é sempre observar os sinais do corpo e buscar orientação médica quando necessário.
