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EXPOGRANDE 2026

'Vamos vender tudo até dezembro', prevê Bumlai sobre a Expogrande 2026

Presidente da Acrissul aposta em alta procura e diz que feira já está entre as cinco maiores do Brasil

15 agosto 2025 - 12h20Redação
Dentro de uma cabine de vidro montada no coração do Parque de Exposições Laucídio Coelho, sede da Acrissul em Campo Grande, Guilherme Bumlai fala ao Grupo Feitosa
Dentro de uma cabine de vidro montada no coração do Parque de Exposições Laucídio Coelho, sede da Acrissul em Campo Grande, Guilherme Bumlai fala ao Grupo Feitosa - (Foto: Lorena Sone)

Na mesma cabine de vidro onde já comentou o mercado da carne e a abertura de novos destinos internacionais, o presidente da Acrissul, Guilherme Bumlai, revelou um dado que, para o setor de eventos e negócios agropecuários, vale como um sinal de confiança: a Expogrande 2026, marcada para acontecer de 9 a 19 de abril, deve ter todos os seus espaços vendidos até dezembro deste ano.

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“A gente acredita que até o fim do ano estaremos com 100% da feira comercializada. Isso mostra que o evento se consolidou como um dos mais importantes do Brasil”, afirmou Bumlai, durante entrevista transmitida ao vivo direto do Parque de Exposições Laucídio Coelho, em Campo Grande.

A venda antecipada já começou. O plano da organização foi privilegiar, primeiro, quem participou da edição anterior. “Abrimos um período de dez dias para os expositores de 2025 confirmarem presença. Depois disso, os demais entram na fila. E a fila está grande”, revelou o presidente.

Durante a 85ª Expogrande, realizada no Parque de Exposições Laucídio Coelho, em Campo Grande (MS), a troca de experiências e o conhecimento técnico ganharam espaço no Circuito de Palestras Showpec.Expogrande 2026 já tem data marcada

Segundo ele, a Expogrande já ultrapassou a marca de feira regional. “Hoje estamos entre as cinco maiores do país. A feira deixou de ser apenas pecuária e virou uma plataforma de negócios, inovação, cultura e gastronomia.”

Em 2025, a 85ª edição da Expogrande bateu recorde ao movimentar R$ 640,7 milhões em negócios, um crescimento de quase 12% em relação ao ano anterior. O volume incluiu R$ 33 milhões em leilões, com destaque para o Leilão MAX QM de equinos, que arrecadou R$ 3,334 milhões. A feira também registrou aumento de 10% no público, totalizando 125 mil visitantes, e contou com presença recorde de instituições financeiras, que ofereceram crédito em volume expressivo e com taxas mais competitivas. Um dos destaques foi o Grupo Real, da área de saúde animal, que atingiu R$ 11 milhões em vendas, 25% acima do desempenho de 2024.

Para 2026, o foco está em ampliar a área útil do parque e reestruturar setores estratégicos como tecnologia, entretenimento e alimentação. “A demanda vem crescendo. Empresas de outros estados, cooperativas, startups e bancos já demonstraram interesse. E nosso desafio é manter a qualidade com mais expositores.”

Cabine de vidro montada no coração do Parque de Exposições Laucídio Coelho, sede da AcrissulCabine de vidro montada no coração do Parque de Exposições Laucídio Coelho, sede da Acrissul

A feira, que teve início há mais de 80 anos, continua sendo realizada no tradicional Parque Laucídio Coelho, mas, como lembra Bumlai, hoje ela “fala com o pecuarista, o investidor, o consumidor urbano e com o setor de eventos ao mesmo tempo.”

A programação para 2026 ainda está sendo ajustada, mas a expectativa da organização é repetir — e superar — os números de 2025. Com mais leilões, novas atrações culturais, maior volume de negócios e participação crescente da indústria de alimentos e tecnologia do campo.

“A Expogrande é um espaço de exposição, mas também de decisão. É onde negócios são fechados e relações se constroem. E isso atrai quem está pensando a longo prazo”, resume.

A entrevista foi acompanhada por milhares de ouvintes e internautas em tempo realBumlai aposta em alta procura e confirma datas da Expogrande 2026

A projeção de esgotamento dos estandes com quatro meses de antecedência revela um mercado em expansão e a força de um evento que deixou de ser apenas do agro. “Hoje, a Expogrande também é economia, é cultura e é cidade. O campo dialoga com todo mundo aqui dentro”, afirmou.

Encerrando a entrevista, Bumlai garantiu que a confiança da organização vem de algo simples: o engajamento do público e a fidelidade dos expositores. “A edição passada já havia esgotado antes da abertura dos portões. Isso mostra que a feira é sólida. E que quem vem uma vez, volta. Porque dá resultado.”

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