Entre os dias 11 e 21 de novembro, o Governo de Mato Grosso do Sul e a Polícia Militar Ambiental (PMA) realizaram a 10ª edição da Expedição de Educação Ambiental no Pantanal — iniciativa que reúne atendimento médico e odontológico, distribuição de cestas básicas, roupas, kits de higiene e brinquedos, além de ações de educação ambiental nas comunidades mais remotas do bioma.
A etapa terrestre, entre 11 e 15, visitou Porto da Manga, o Distrito de Albuquerque e Porto Esperança. A partir do dia 16, a expedição seguiu pelo Rio Paraguai, alcançando locais como Jatobazinho, Paraguai Mirim, São Lourenço (MS) e a Aldeia Uberaba — onde está a escola indígena que encerrou a missão.
Um dos momentos mais marcantes ocorreu em Albuquerque, quando foi entregue uma cadeira de rodas motorizada ao menino Igor, simbolizando a dimensão humana e comunitária da expedição.
Além dos serviços sociais, foram oferecidas atividades de conscientização sobre meio ambiente: através do projeto Projeto Florestinha, crianças e moradores participaram de teatro de fantoches, jogos educativos, palestras sobre conservação da fauna, pesca legal, piracema e prevenção de incêndios florestais.
10ª Expedição da PMA leva saúde, educação ambiental e inclusão social a comunidades pantaneiras do MS. (Foto: Ascom\PMA)
Em 2025, a operação também incluiu vacinação antirrábica de cães e gatos — reforçando a prevenção de zoonoses nas comunidades pantaneiras.
A logística foi organizada pela 2ª Companhia da PMA de Corumbá, com apoio de policiais de outras unidades do 1º Batalhão, e contou com parcerias de diversos órgãos e instituições: CACTVS, Agraer, Ministério Público do Trabalho, IASB, GPA, ECOA, Chalana Esperança, Unicesumar, voluntários da PMA, UniãoBR, Defesa Civil, SOS Pantanal e Fundação de Meio Ambiente do Pantanal. A Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) também acompanhou a missão.
Para o secretário da Semadesc, Jaime Verruck, a expedição representa “um instrumento essencial de educação ambiental, aproximação comunitária e valorização do bioma”, além de refletir o compromisso do governo com a sustentabilidade e com as populações tradicionais do Pantanal.
