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CASO EPSTEIN

Ghislaine Maxwell é transferida para prisão no Texas enquanto o caso Epstein recebe nova atenção

Ex-namorada de Jeffrey Epstein foi transferida de prisão na Flórida para o Texas; nova movimentação ocorre em meio a renovado interesse pelo caso

4 agosto 2025 - 14h06AP
Ghislaine Maxwell, namorada e cúmplice do magnata, Jeffrey Epstein
Ghislaine Maxwell, namorada e cúmplice do magnata, Jeffrey Epstein - (Foto: Reuters)

Ghislaine Maxwell, ex-namorada e colaboradora de Jeffrey Epstein, foi transferida de uma prisão federal na Flórida para uma penitenciária no Texas, em uma movimentação que ocorre enquanto o caso Epstein recebe nova atenção pública. A transferência foi confirmada nesta sexta-feira, 1º, pelo Departamento Federal de Prisões e pela defesa de Maxwell. No entanto, os motivos para a mudança não foram divulgados por nenhuma das partes envolvidas.

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Maxwell foi condenada em 2021 a 20 anos de prisão por ajudar Epstein no abuso sexual de meninas e adolescentes. Ela estava cumprindo pena em uma prisão de segurança mínima em Tallahassee, na Flórida, até ser transferida para a cidade de Bryan, no Texas. A prisão de segurança mínima é conhecida por ter um ambiente menos restritivo, com dormitórios e uma proporção baixa de funcionários por detentos, sendo destinada a presos considerados de baixo risco.

Uma das detentas na penitenciária onde Maxwell foi transferida é Elizabeth Holmes, fundadora da Theranos, que foi condenada por fraude no caso dos exames de saúde da empresa. A transferência de Maxwell para uma prisão onde figuras de alto perfil estão custodiadas é vista com grande interesse, especialmente diante da renovada atenção pública sobre o caso Epstein.

A investigação de Epstein e Maxwell continua a gerar debate público, principalmente após o Departamento de Justiça dos EUA não liberar novos documentos relacionados ao caso, como muitos esperavam. Durante a campanha presidencial de Donald Trump, houve promessas de que os documentos seriam desclassificados, mas isso não ocorreu, gerando frustração e pedidos de maior transparência por parte dos cidadãos e políticos.

Além disso, o Comitê de Supervisão da Câmara dos EUA tem expressado interesse em entrevistar Ghislaine Maxwell. Sua defesa afirmou que ela estaria disposta a cooperar com o Comitê, mas com uma condição: imunidade contra ação penal por qualquer informação que ela forneça durante a entrevista.

Na semana passada, Maxwell prestou depoimento durante dois dias em um tribunal da Flórida, sob a supervisão do vice procurador-geral Todd Blanche. A pressão por mais informações sobre o caso continua a crescer, e o Comitê de Supervisão da Câmara dos EUA parece determinado a continuar as investigações. A possibilidade de uma entrevista com Maxwell poderia ser uma parte crucial dessa busca por mais detalhes sobre as atividades criminosas de Epstein e seus cúmplices.

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