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O Senado dos Estados Unidos aprovou nesta quinta-feira, 19, por unanimidade uma resolução bipartidária afirmando que Casa está firmemente ao lado de Israel e contra o Hamas. Com 97 votos favoráveis e nenhum contrário, a medida expressa apoio ao Estado de Israel e reforça a parceria com os Estados Unidos, ao mesmo tempo em que condena o Hamas. Além disso, o texto defende o direito de autodefesa israelense. O tema foi alegado pela representação de Washington no Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) para vetar a resolução proposta pelo Brasil.

A embaixadora dos EUA na ONU, Linda Thomas Greenfield, disse que vetou a proposta por dois motivos: ausência de menção ao direito de Israel à autodefesa e por o texto não ter condenado a ação terrorista do grupo Hamas.
"Os Estados Unidos estão desapontados por esta resolução não fazer qualquer menção aos direitos de autodefesa de Israel. Como todas as nações do mundo, Israel tem o direito inerente de legítima defesa", afirmou a embaixadora, durante a reunião que apreciou a proposta de resolução.
O líder da maioria democrata no Senado, Chuck Schumer, afirmou que com a medida: "declaramos numa só voz que Israel é nosso amigo, que o ataque do Hamas é repreensível e que apoiaremos os nossos amigos enquanto eles se defendem".
Em sua rede social "X", Schumer disse ainda que o presidente Joe Biden enviará ao Senado um pedido suplementar para fornecer a Israel a ajuda militar, de inteligência, diplomática e humanitária de que necessita. Segundo ele, o pacote incluirá ajuda humanitária a civis inocentes em Gaza. "Quando o Senado receber este pedido, iremos aceitá-lo o mais rápido possível", afirmou Schumer.
