O governo dos Estados Unidos criticou a decisão do Comitê Norueguês do Nobel de não conceder o Prêmio Nobel da Paz de 2025 ao ex-presidente Donald Trump. Em publicação na rede social X (antigo Twitter), o assessor da Casa Branca Steven Cheung afirmou que o republicano “continuará fazendo acordos de paz, encerrando guerras e salvando vidas”.
Segundo Cheung, a decisão do comitê teria sido motivada por razões políticas.
“Eles escolheram a política em detrimento da paz”, escreveu.
O assessor defendeu o legado diplomático de Trump e afirmou que o ex-presidente é “um humanitário que move montanhas pela pura força de sua vontade”.
“Donald Trump tem o coração de um humanitário, e nunca haverá alguém como ele, capaz de mover montanhas pela pura força de sua vontade”, disse.
Nobel da Paz foi concedido a María Corina Machado - O comentário de Cheung foi feito logo após o anúncio de que o Prêmio Nobel da Paz de 2025 foi concedido à líder da oposição venezuelana María Corina Machado.
A decisão foi justificada pelo Comitê Norueguês do Nobel, que destacou o “trabalho incansável na promoção dos direitos democráticos do povo da Venezuela” e a “luta para alcançar uma transição justa e pacífica da ditadura para a democracia”.
Machado vive na clandestinidade desde julho de 2024, após denunciar como fraudulenta a eleição presidencial que reconduziu Nicolás Maduro ao poder.
Histórico de Trump com o Nobel - Durante e após seu mandato (2017–2021), Donald Trump foi indicado diversas vezes ao Nobel da Paz, principalmente por seu envolvimento nos acordos de normalização diplomática no Oriente Médio, conhecidos como Acordos de Abraão.
Embora as indicações tenham partido de parlamentares e diplomatas de vários países, Trump nunca chegou a ser premiado. O ex-presidente frequentemente critica instituições internacionais e já classificou o comitê do Nobel como “politizado e injusto”.
A repercussão da escolha de 2025 reacendeu o debate sobre a relação entre o prêmio e a política global, especialmente em um momento de tensão eleitoral nos Estados Unidos, com Trump novamente como candidato à Casa Branca.
