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ESTADOS UNIDOS

EUA: Biden assina hoje decretos para expandir ajuda e favorecer trabalhadores

Os decretos são para fortalecer a rede de segurança nacional, impulsionar o alívio econômico e aprimorar as garantias dos trabalhadores

22 janeiro 2021 - 07h32
Joe Biden
Joe Biden - (Foto: Angela Weiss/AFP)
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O presidente dos EUA, Joe Biden, vai assinar nesta sexta-feira (22) decretos para fortalecer a rede de segurança nacional, impulsionar o alívio econômico e aprimorar as garantias dos trabalhadores, num momento em que a maior economia do mundo continua se recuperando da recessão provocada pela pandemia da Covid-19.

Biden vai determinar que agências governamentais tomem medidas imediatas para aumentar os benefícios de trabalhadores federais, como ampliar o auxílio-alimentação, acelerar a distribuição de cheques de estímulos e esclarecer que funcionários podem recusar empregos com condições de trabalho inadequadas e ainda assim se candidatar ao seguro-desemprego, segundo disseram ontem autoridades do governo americano.

O recém-empossado presidente também pretende assinar um decreto para restaurar o poder de barganha coletivo de trabalhadores federais, revogar uma ordem do ex-presidente Donald Trump que isentava alguns cargos na esfera federal de procedimentos de concorrência para contratação e orientar agências a começar o planejamento sobre salário mínimo para trabalhadores federais.

"Essas ações não substituem uma ampla legislação de alívio", disse Brian Deese, diretor de Biden no Conselho Econômico Nacional, durante teleconferência com repórteres nesta quinta-feira, 21. "Mas vão oferecer uma importante tábua de salvação a milhões de famílias americanas", acrescentou.

Biden recentemente propôs um pacote de ajuda no valor de US$ 1,9 trilhão para impulsionar a recuperação econômica, mas sua agenda legislativa está sujeita a enfrentar obstáculos num Congresso dividido. Além disso, os democratas tentam avançar na sabatina dos indicados pelo presidente e se preparam para um segundo processo de impeachment contra Trump. Fonte: Dow Jones Newswires.

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