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OPERAÇÃO POLICIAL

Polícia prende três pessoas, incluindo estudante de Direito, por estelionato e associação criminosa

Detenção ocorreu em São Paulo, onde criminosos aplicavam golpes complexos, utilizando anúncios fraudulentos na internet.

22 agosto 2025 - 14h45Renata Okumura
Policiais do Deic apreendem materiais em operação que resultou na prisão de três criminosos, incluindo uma estudante de Direito.
Policiais do Deic apreendem materiais em operação que resultou na prisão de três criminosos, incluindo uma estudante de Direito. - Foto: Divulgação/Deic
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Na quinta-feira (21), policiais do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) da Polícia Civil do Estado de São Paulo prenderam três pessoas, incluindo uma estudante de Direito, por associação criminosa e estelionato. A detenção ocorreu na zona leste da capital paulista, mas as defesas dos acusados não foram localizadas até o momento.

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De acordo com as investigações, o grupo operava uma central eletrônica de atendimento com o objetivo de aplicar um golpe dentro de outro golpe. Análises dos dispositivos apreendidos pela polícia revelaram conversas com as vítimas, o que ajudou a confirmar o esquema fraudulento. As prisões foram realizadas por policiais da 5ª Delegacia da Disccpat, especializada em investigações sobre roubo a bancos.

Como o esquema funcionava
Segundo a polícia, o golpe começava com anúncios na internet oferecendo serviços variados, como aluguel de caçambas e venda de roupas. Na primeira fase, os criminosos realizavam a venda do produto ou serviço, mas a entrega falhava. Após a falha, os golpistas ofereciam um código para o estorno do valor pago, mas, na realidade, o código era uma chave PIX, utilizada para realizar novas transferências fraudulentas em favor dos criminosos.

A operação dos golpistas era realizada em um local bem estruturado, onde os envolvidos executavam os golpes. A estudante de Direito era chamada de "Doutora" dentro da organização criminosa, segundo informações do Deic.

No momento da prisão, os policiais recolheram celulares, notebooks e documentos, que serão analisados para aprofundar as investigações. O Deic também informou que os detidos têm antecedentes criminais por tráfico de drogas, corrupção ativa e estelionato.

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