
O Equador apreendeu um carregamento significativo de material explosivo que estava sendo transportado da fronteira com o Peru em direção à Colômbia. A polícia equatoriana informou que os explosivos seriam utilizados em atos terroristas na Colômbia, onde a violência atingiu níveis alarmantes devido a guerrilheiros e máfias envolvidas no narcotráfico e outras atividades ilegais.

Apreensão de explosivos na fronteira
Em uma operação realizada na fronteira entre o Equador e a Colômbia, as autoridades confiscarem 3.750 cartuchos de emulsão explosiva e 25.000 metros de cordão detonante. O material estava sendo transportado em um caminhão que partiu da província de El Oro, no sudoeste do Equador, e estava a caminho de Carchi, ao norte, perto da fronteira com a Colômbia. Durante a operação, dois equatorianos foram presos.
A polícia equatoriana destacou, por meio de suas redes sociais, que o material seria utilizado para execução de atos terroristas na Colômbia.
Crise de violência na Colômbia
A Colômbia enfrenta atualmente sua pior crise de violência em uma década, com uma série de ataques de grupos guerrilheiros e dissidentes de facções paramilitares. Entre os ataques mais graves, destaca-se o incidente ocorrido em 21 de agosto, quando um caminhão-bomba explodiu em frente à escola de aviação militar de Cali, deixando seis civis mortos e mais de 60 feridos, incluindo militares.
Na mesma data, um helicóptero da polícia foi derrubado por um drone e rifles no departamento de Antioquia, resultando em 13 policiais mortos e outros feridos. As autoridades colombianas atribuíram os ataques a dissidentes das Farc, grupo guerrilheiro que rejeitou o acordo de paz assinado em 2016.
Implicações do tráfico de drogas
A crescente violência na Colômbia está associada à expansão do narcotráfico, com máfias e guerrilheiros disputando o controle de áreas estratégicas para a mineração ilegal e o tráfico de drogas. As atividades de grupos como as dissidências das Farc e o Exército de Libertação Nacional (ELN) intensificaram-se, e o Equador, que compartilha fronteiras com ambos os países, tornou-se um ponto estratégico para o tráfico de armas e explosivos.
