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07 de outubro de 2025 - 13h10
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Após 20 anos de restauração, tumba do faraó Amenhotep III é reaberta para visitação no Egito

A reabertura em Luxor acontece às vésperas da inauguração do Grande Museu Egípcio, prevista para 1º de novembro

7 outubro 2025 - 10h30Associated Press
Túmulo de Amenhotep III
Túmulo de Amenhotep III - (Foto: Amr Nabil/AP)
Terça da Carne

Após duas décadas de obras, o Egito reabriu no sábado (4) a tumba do faraó Amenhotep III para visitação em Luxor, no sul do país. A reabertura acontece em meio aos preparativos finais para a inauguração do Grande Museu Egípcio, próximo às pirâmides de Gizé, marcada para 1º de novembro.

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Localizada no lado oeste do Vale dos Reis, a tumba de Amenhotep III passou por três fases de restauração, com apoio do governo japonês. O local foi descoberto em 1799 e sofreu saques que incluíram o roubo do sarcófago do faraó. Segundo autoridades egípcias, o destaque da reforma foi a renovação de pinturas milenares nas paredes que retratam o faraó ao lado de deuses egípcios e cenas do "Livro dos Mortos".

A tumba tem uma passagem de 36 metros de comprimento por 14 metros de profundidade e conta com uma câmara principal para o faraó, além de duas câmaras anexas dedicadas às rainhas Tiye e Sitamun. Apesar de não estar totalmente decorada como outras do vale, o local mantém inscrições e detalhes raros, incluindo a base do sarcófago original com a tampa ainda no local.

Amenhotep III, conhecido como Amenhotep, o Grande, governou o Egito entre 1390 a.C. e 1350 a.C., durante o auge da 18ª dinastia. A múmia do faraó, bastante danificada, foi transferida por sacerdotes antigos para a tumba de seu avô e hoje está exposta no Museu Nacional da Civilização Egípcia, no Cairo.

A reabertura da tumba faz parte dos esforços do governo egípcio para impulsionar o turismo, que representa uma das principais fontes de receita do país e ainda se recupera dos impactos causados pela instabilidade política desde a revolta de 2011.

Com a reabertura de sítios históricos e a inauguração do novo museu, o Egito aposta na valorização do patrimônio arqueológico como estratégia para atrair visitantes estrangeiros e fortalecer a economia.

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