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Uma sul-mato-grossense e uma mato-grossense estão entre as vítimas da chacina realizada em frente a uma casa de eventos de Pedro Juan Caballero, fronteira com Ponta Porã. O caso aconteceu na manhã deste sábado (9). Ambas eram estudantes de medicina, e Kaline Reinoso, 21, natural de Dourados, município a 330 km da Capital.

A outra brasileira é Rhannye Jamilly. Osmar Vicente Álvarez Grance, o Bebeto, e a filha do governador do Departamento de Amambay, Haylée Carolina Acevedo Yunis, de 21 anos, também foram mortos no atentado. A Polícia Nacional informa que foram encontrados 100 disparos de fuzil de vários calibres. Não há pistas dos assassinos.
Outras duas pessoas sobreviveram ao ataque, Bruno Elias Sanchez e Rafaeli Alvarez, ambos de 20 anos. Elas foram encaminhadas para hospitais da região, porém o estado de saúde delas ainda não foi divulgado.
O corpo de Bebeto foi removido para um necrotério particular sob forte esquema de segurança. Ele seria o alvo principal dos pistoleiros. A morte das outras pessoas causou revolta no prefeito licenciado de Pedro Juan Caballero, José Carlos Acevedo, tio de Haylee, que chegou a trocar socos com a mãe de Bebeto no local da chacina.
Haylée Carolina Acevedo, de 21 anos é filha do governador de Amambay, no Paraguai, Ronald Acevedo, e sobrinha do candidato à intendente da cidade, José Carlos Acevedo. Ainda de acordo com a imprensa paraguaia, a polícia local acredita que o alvo da ação era Bebeto.
A chacina ocorreu nas primeiras horas de sábado e hoje os paraguaios vão às urnas para eleger prefeitos e vereadores no país. Em outros pontos do país, políticos sofreram atentados no mesmo padrão. Os candidatos Eva Cristaldo e Nolberto Cabrera tiveram seus veículos alvejados, mas sobreviveram.
O corpo de Kaline foi velado no Memorial Pax Primavera, na Avenida Weimar Gonçalves Torres, região leste de Dourados. O corpo de Rhannye Jamilly, na Igreja Batista, em Curvelândia, no Mato Grosso. Ela foi atingida por 10 tiros.
