
Dourados, a 250 km de Campo Grande, deu mais um passo na política habitacional: o Conselho Municipal de Habitação de Interesse Social publicou resolução que estabelece as regras para seleção de candidatos a quatro empreendimentos do programa Minha Casa Minha Vida — modalidade Cidades/Terrenos — no município. São 256 unidades habitacionais distribuídas em diferentes faixas de renda e valoração dos imóveis.
Das quatro iniciativas, duas destinam-se a famílias com renda entre R$1.500,00 e R$2.850,00, com unidades em valores de R$220.000,00 — nos empreendimentos Vival do Castelo (66 casas) e Flor de Lis (26 casas). As outras duas — Parque Alvorada (44 unidades) e Monte Sião I e II (60+60 unidades) — visam famílias com renda entre R$2.850,01 e R$7.590,00, com imóveis orçados em R$290.000,00.
Para ordenar os candidatos, foi criada uma pontuação onde fatores como mulher chefe de família, idade, tempo de residência no município e existência de filhos menores de 18 anos somam pontos. Quem tiver mais pontos leva vantagem. Em caso de empate, serão usados como critérios: maior número de dependentes, maior idade do proponente e maior tempo de moradia em Dourados.
Outra exigência é a inscrição no banco de dados ‘Habix’, da Agehab/MS, sendo obrigatório que o candidato resida em Dourados e esteja inscrito nos últimos 36 meses.
Importante destacar: essa seleção municipal não garante automaticamente a casa. A aprovação dependerá do agente financeiro, que verificará documentação, capacidade de pagamento e outras condições. Mesmo sendo selecionado, o candidato pode ter o processo indeferido.

