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Conflito Fundiário

Dom Dimas lamenta morte de índio, o conflito e diz que Governo Federal tem que agir

30 maio 2013 - 16h00
Dom Dimas, arcebispo metropolitano de Campo Grande e membro da direção da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) avaliou o conflito violento na fazenda Buriti, em Sidrolândia, na manhã desta quinta-feria (30) como um erro grave e histórico a ser lamentado pelo Brasil e pelo mundo, que conhece e acompanha o problema indigena no Mato Grosso do Sul e pelo país. Ele lamentou e rezaria pela morte do índio Oziel Gabriel, de 35 anos, durante confronto com a Polícia.
O representante da igreja Católica, quem tem em seu 'berço' o Cimi (Conselho Missionário Indigenista) fez a decalração pouco antes de começar a celebração de Corpus Christi na tarde de hoje, no cenro de Campo Grande, onde fez a avaliação com imprensa, que o cercou para saber do assunto. Ele abriu dizendo que "o Terena -índios- é vítima de um erro histórico. Infelizmente um problema conhecido no mundo inteiro”, comentou.
Sobre a disputa entre índios e fazendeiros em Mato Grosso do Sul, atribui o 'erro' as pessoas do passado e ao Estado brasileiro, onde agora, coloca os dois lados do conflito como vítimas. “Muitas pessoas venderam títulos de terra dessas comunidades há muitos anos e o Estado não poderia ter deixado. Os índios sabem que são donos da terra e os agricultores pagaram por aquilo”, completa,
Governo Federal tem que agir
Dom Dimas cobrou uma providência e ação urgente da União, que por Lei e obrigação é agente da ação e resolução de qeustões Federais, como a indigena e sobre a Terra. “É importante uma solução urgente do Governo Federal”, apontou.
O Arcebispo defende a criação de mecanismo para que os produtores sejam indenizados pela terra, não só pelas benfeitorias, como a legislação atual prevê, para que os pecuaristas que estão dispostos a um acordo não sejam prejudicados.
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