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SAÚDE PÚBLICA

Distrito de Fátima do Sul enfrenta aumento de casos de dengue e chikungunya

Culturama enfrenta surto de dengue e chikungunya. Moradores cobram fumacê e ações da prefeitura, que segue em silêncio

4 junho 2025 - 18h48Da Redação
Ilustração do mosquito Aedes aegypti sobre vista do posto de saúde de Culturama; distrito de Fátima do Sul enfrenta surto de dengue e chikungunya.
Ilustração do mosquito Aedes aegypti sobre vista do posto de saúde de Culturama; distrito de Fátima do Sul enfrenta surto de dengue e chikungunya.

Em Culturama, o som dos pernilongos parece mais presente do que qualquer aviso da prefeitura. Desde meados de maio de 2025, a rotina dos moradores virou uma sequência de febres, dores nas articulações e mal-estar generalizado.

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O distrito, que pertence ao município de Fátima do Sul, enfrenta um surto de dengue e chikungunya. Mas o fumacê — aquele caminhão que solta fumaça para combater o mosquito — parece ter saído de férias coletivas.

Enquanto isso, a população decidiu usar o que tem: o celular. Publicações nas redes sociais cobram, todos os dias, uma resposta do poder público. Mas o único barulho que se ouve por lá continua sendo o zumbido dos mosquitos.

A prefeitura de Fátima do Sul não fez nenhuma ação concreta até agora. Nenhum anúncio, nenhuma campanha, nenhuma resposta oficial. O prefeito Wagner Roberto Ponciano não se pronunciou e nenhuma equipe de saúde foi enviada ao local.

Na última semana de maio, o boletim epidemiológico estadual confirmou 33 casos prováveis de dengue no município. Já os casos de chikungunya chegaram a 136, número alto para uma cidade com pouco mais de 20 mil habitantes.

A situação se agravou ainda mais com a confirmação de um óbito por chikungunya, divulgado no dia 18 de maio. A vítima apresentou sintomas no dia 12, faleceu no dia 13, e a causa da morte só foi divulgada cinco dias depois.

A Secretaria de Estado de Saúde (SES) reforçou que os moradores não devem se automedicar. Em caso de sintomas, é importante procurar uma unidade de saúde.

Mas o que mais preocupa é a falta de ações preventivas. Não há agentes de saúde nas ruas, nem campanhas de conscientização ou mutirões de limpeza. E, diante desse silêncio, os moradores seguem esperando por uma reação que parece não vir.

Confira os boletins:

Boletim Epidemiológico Dengue SE 21- 2025

Boletim Epidemiológico Chikungunya SE 21 – 2025

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