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Saúde

Dilma confirma que está fazendo tratamento contra câncer linfático

Divulgação

A ministra-chefe da Casa Civil Dilma Rousseff confirmou ontem em entrevista coletiva que está fazendo tratamento de quimioterapia para combater um linfoma, um câncer do sistema linfático, na axila esquerda.

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A doença foi diagnosticada há cerca de três semanas em exames de rotina e um gânglio foi extirpado durante uma cirurgia que durou 45 minutos. A ministra disse que vai enfrentar o tratamento da doença trabalhando. Segundo os médicos, as chances de cura seriam de mais de 90%. Dilma disse que não sente sintomas da doença. “Eu estou me sentindo muito bem, é uma das coisas contraditórias dessa doença, por isso recomendo que as pessoas façam exames, façam medicina preventiva”, afirmou. “Vim fazer um check-up e foi encontrado o nódulo”.

“A ministra foi submetida a uma tomografia de coronária e aí foi encontrado esse nódulo de 2,5 cm”, disse o médico cardiologista Roberto Kalil.

Já a médica hematologista Yana Novis explicou que se trata de “um linfoma de grande células” e que a ministra deverá fazer tratamento por quatro meses, com cinco sessões de quimioterapia, que duram em torno de quatro horas cada. Segundo a médica, o tratamento não deverá impedi-la de exercer as atividades normais.

Sobre o tratamento, a ministra comentou que “o tratamento é sempre desagradável, mas como tantos homens e mulheres brasileiros enfrentam isso, eu também vou enfrentar e os médicos me disseram que posso continuar com meu ritmo de trabalho. Nós brasileiros temos a capacidade de transpormos obstáculos e sairmos inteiros e mais fortes do lado de lá”. ”É mais um desafio que vou ter na minha vida”, disse Dilma. “O meu objetivo é enfrentar esse processo e viver a minha vida de forma bastante intensa. Tenho que comemorar a vida”, concluiu.

A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, de 61 anos, nome mais cotado entre os integrantes do Partido dos Trabalhadores (PT) para se candidatar à Presidência em 2010, foi elogiada na semana passada pelo jornal francês ‘Le Monde’, que publicou um perfil da ministra afirmando que sua candidatura seria um “acontecimento duplamente simbólico e lisonjeiro para a democracia brasileira”. O jornal apresentou a ministra como ex-militante radical de esquerda com uma reputação de “dama de ferro” do governo Lula.

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