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NOVEMBRO AZUL

Diagnóstico precoce aumenta em 95% as chances de cura do câncer de próstata

Especialistas reforçam a importância dos exames no Novembro Azul, mês de conscientização sobre a saúde do homem

13 novembro 2024 - 08h35Da redação
Diagnóstico precoce é essencial para combater o câncer de próstata, com 95% de chances de cura; conscientização é fundamental.
Diagnóstico precoce é essencial para combater o câncer de próstata, com 95% de chances de cura; conscientização é fundamental. - (Foto: Divulgação)

No mês de novembro, campanhas em todo o Brasil voltam-se para a saúde masculina, em especial para a prevenção do câncer de próstata – tipo mais comum entre os homens. A detecção precoce é o foco, e, segundo especialistas da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), as chances de cura podem chegar a 95% se a doença for diagnosticada a tempo.

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O urologista João Juveniz, do Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian (Humap-UFMS), da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, alerta para o aumento preocupante nos diagnósticos de casos avançados. “Antes da pandemia, os índices de câncer de próstata em estágio avançado ficavam em torno de 17% a 18%. Hoje, esse número subiu para 24%”, explica Juveniz. “Queremos detectar o câncer mais cedo, para curar os pacientes e melhorar sua qualidade de vida”.

O diagnóstico envolve exames de sangue (PSA) e, em alguns casos, o toque retal, seguido da biópsia para confirmação. O médico enfatiza que, como não existe uma forma garantida de prevenir a doença, a melhor estratégia é o diagnóstico precoce. “A grande maioria, cerca de 90% dos pacientes, não apresenta sintomas iniciais. Quando há sintomas, geralmente o câncer já está em fase avançada”, diz Juveniz. No Mato Grosso do Sul, os casos de mortes por câncer de próstata superam 1.200 por ano.

Fatores de risco - Segundo Juveniz, os fatores de risco dividem-se em dois grupos: os modificáveis e os não modificáveis. Os últimos incluem idade avançada e genética. Já entre os fatores modificáveis, o urologista destaca sedentarismo, obesidade, alimentação rica em gordura, consumo excessivo de álcool e tabagismo como fatores que podem aumentar o risco da doença.

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