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Cinema

David Cardoso vai gravar filme em Maracaju, sua cidade natal

Divulgação
Terça da Carne

A cidade de Maracajú será cenário para mais um dos filmes de David Cardoso. Natural da cidade, ele irá gravar o curta “Maria Fumaça, chuva e cinema”.

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David Cardoso está de volta - “Maria Fumaça, Chuva e Cinema” começa a ser gravado em maio deste ano

A estória será ambientalizada no ano de 1955.
Haverá uma grande reconstituição de época e ao que tudo indica, as gravações começam em maio deste ano. Davi está a procura do ator principal, que deve ter entre 12 a 14 anos e moças com idade entre 16 a 25 anos para papéis menores. Os interessados devem ligar para Dacar Filmes na Avenida Afonso Pena, 1882 ou pelo telefone 3325-7487.

O roteiro foi escrito por David Cardoso e Henrique de Medeiros Filho, que publicou a autobiografia “David Cardoso, o Rei da Pornochanchada”. O orçamento está estimado em R$ 400 mil e conta com o apoio dos orçamentos públicos. Nos próximos dias, David Cardoso apresentará o roteiro para Marisa Serrano, Delcídio do Amaral e Vander Loubet.

José Darcy Cardoso, mais conhecido como David Cardoso, nasceu em 9 de abril de 1943. É produtor, ecologista militante, piloto, músico e empresário. Desde jovem foi apaixonado por cinema. Em 1963, mudou-se para São Paulo e iniciou primeiro na técnica, trabalhando como continuista e diretor de produção na Pam Filmes, empresa criada por Amácio Mazzaropi, um dos mais importantes atores cômicos do Brasil. E é exatamente num desses filmes, mais precisamente em O Lamparina, em 1963, que estréia como ator, fazendo uma pequena ponta. Sua estréia oficial como protagonista acontece em 1966, no filme Corpo Ardente, de Walter Hugo Khouri.

Chega ao estrelato em 1971, em A Moreninha (1970), filme de Glauco Mirko Laurelli baseado no romance homônimo de Joaquim Manuel de Macedo. Em 1973, funda a Dacar Produções Cinematográficas, produtora de quase todos os seus filmes subseqüentes. Estréia na direção em 1977, no filme “Dezenove Mulheres e um Homem”. Com a decadência do gênero, pela falta de interesse do público, passa a fazer filmes de sexo explícito, com pseudônimos. Como ator, participa de mais de quarenta filmes, destacando-se Noite Vazia (1964), Amadas e Violentadas (1975) e O Dia do Gato (1988). David foi o único produtor do país a fazer cinco longas em Mato Grosso do Sul: Caingangue- a Pontaria do Diabo (1973), Caçada Sangrenta (1974), 19 Mulheres e um Homem (1977), Desejo Selvagem (1979) e Corpo e Alma de Mulher (1983).

Provavelmente em setembro, será inaugurada uma sala com o nome David Cardoso no Memorial de Cultura (antigo Fórum da Capital), a iniciativa foi do presidente da Fundação de Cultura do Estado juntamente com o Governo do Estado de Mato Grosso do Sul. Depois da gravação de seu curta, Cardoso deverá filmar “Fronteira”, de Jean Albernaz e, na seqüência, o longa “Amor Pantaneiro”, em parceria com Edson Arantes do Nascimento, o Pelé.

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