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Justiça

CRF confirma CRM-MS e cassa médico por mutilar pacientes em cirurgias

20 março 2013 - 14h12

Após o conhecido caso do médico Alberto Rondon que mutilou dezenas de mulheres em Mato Grosso do Sul, cujo fato e condenação, após anos, rodaram o Brasil, agora foi à vez do médico Alexsandro de Souza que foi punido com cassação do exercício profissional, também acusado de mutilar pacientes em cirurgias plásticas. O médico foi punido com a imposição da penalidade máxima, divulgada hoje pelo CRM/MS (Conselho Regional de Medicina), após o “profissional” ter recorrido a instancia Federal, que ratificou decisão regional.

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Há exatamente um ano, ele teve o registro cassado, pois entre o principal descoberto, o médico é acusado de ser o responsável pela morte de uma jovem de 24 anos, ocorrida após uma cirurgia de lipoaspiração em junho de 2008. Mas, agora, a punição foi referendada pelo CFM (Conselho Federal de Medicina). A sessão foi realizada em 25 de outubro de 2012.

O assessor-jurídico do CRM/MS, advogado André Borges, ratificou a decisão e foi enfático ao dizer, “Agora é definitivo. A partir de hoje ele não é mais médico”, declarou.

Com o processo no CRF e por força de uma liminar obtida na Justiça Federal, Alexsandro de Souza continuava a trabalhar. Mas agora não mais poderá fazer, sob pena de prisão e condenação por exercício ilegal da medicina. “Essa decisão perdeu efeito, a liminar não pode ser mais usada”, enfatiza o advogado.

Justificativas

Conforme o CRM, o profissional desrespeitou sete artigos do Código de Ética Médica. De acordo com a punição, comete delito ético o médico que participa de cirurgia de grande porte sem auxiliar, além de não ter capacitação técnica para conduzir cirurgias plásticas. Segundo o conselho, médico foi imperito, imprudente e negligente.

O médico é acusado de ser o responsável pela morte da jovem de 24 anos, após uma cirurgia de lipoaspiração em junho de 2008, em Fátima do Sul. O processo pelo crime contra a vida corre desde 2010, mas, até o momento, não houve decisão judicial.

A especialidade do médico é cirurgia geral e, mesmo sem permissão, Alexsandro começou a realizar cirurgias plásticas em 2007. Além de Fátima do Sul, ele atuava nos municípios de Naviraí, Juti e Dourados.

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