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Israel confirmou, neste domingo, a recuperação dos corpos de seis reféns mortos em Gaza, incluindo o do americano-israelense Hersh Goldberg-Polin. O jovem se tornou um dos mais conhecidos prisioneiros mantidos pelo Hamas, enquanto seus pais pressionavam pela libertação. Militares afirmaram que todos foram mortos pouco antes da chegada das forças israelenses.

O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, disse que Israel responsabilizaria o Hamas por matar os prisioneiros a "sangue frio".
A morte deles, no entanto, desencadeou apelos por protestos contra Netanyahu, a quem muitos israelenses culpam por não conseguir trazê-los de volta vivos em um acordo com o Hamas para terminar a guerra.
Os corpos de Hersh Goldberg-Polin, Ori Danino, Eden Yerushalmi, Almog Sarusi, Alexander Lobanov e Carmel Gat foram recuperados em um túnel na cidade de Rafah, ao sul de Gaza.
O porta-voz do exército israelense e tenente-coronel, Nadav Shoshani, disse "não ter dúvidas" de que o Hamas matou os reféns.
Pausa para vacinação
Uma interrupção localizada e temporária nos combates em Gaza começou neste domingo, 1º de setembro, para que aconteça a vacinação de crianças da região contra a poliomielite.
Pausas de oito horas por pelo menos três dias consecutivos estão planejadas e foram negociadas após o vírus ter sido detectado em amostras de esgoto. Os profissionais de saúde iniciaram os trabalhos de imunização hoje.
O governo de Gaza culpou Israel por criar condições para que o vírus ressurgisse, e as autoridades israelenses informaram que seria estabelecido um corredor para a movimentação segura dos profissionais de saúde, além de áreas seguras para a administração da vacina entre 6 horas e 14 horas.
Autoridades dos Estados Unidos disseram que o governo do presidente Joe Biden trabalhou nos bastidores com Israel para chegar a um acordo sobre as pausas e garantir a execução da campanha de vacinação em Gaza.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) pretende imunizar cerca de 640 mil crianças menores de 10 anos.
