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Segundo o relatório de digitalização do acervo de processos físicos do Poder Judiciário de Mato Grosso do Sul, na semana de 16 a 20 de agosto foi concluída a digitalização do acervo das comarcas de Pedro Gomes e Coxim. Os trabalhos são executados pela Coordenadoria de Apoio Administrativo e Digitalização do Fórum de Campo Grande, em busca de cumprir meta estabelecida pela Presidência do TJMS de zerar o estoque remanescente de ações físicas no Estado.
As duas comarcas encaminharam oito processos em papel para sua migração ao formato eletrônico. Foram 12 volumes que somam 1.801 páginas digitalizadas, categorizadas e liberadas no SAJ. No decorrer da semana, o setor foi responsável também pela digitalização de 175 processos da Vara de Falências da Capital e 11 processos da 6ª Vara Cível, totalizando 195 processos digitalizados na semana passada.
Restam apenas três processos para finalizar a 6ª Vara Cível de Campo Grande, que encaminhou 614 ações para digitalização. Dos três processos restantes, um deles conta com 31 volumes, outro com 10 volumes e o último, possui 14 volumes, cuja somatória alcança 13.682 páginas a serem digitalizadas.
A Coordenadoria de Apoio Administrativo e Digitalização recebeu o estoque físico de Camapuã, Rio Verde, Sonora e Costa Rica. Foram encaminhadas 54 caixas contendo 89 processos. São 252 volumes e 33.705 páginas a serem digitalizadas.
Ao longo da semana houve ainda a liberação no SAJ de 175 habilitações de credores da Vara de Falências, concluindo esta etapa de trabalho que digitalizou nas últimas semanas um grupo de 836 habilitações, com um volume cada, que somam 47.062 páginas. Os trabalhos nesta vara avançam agora para a próxima etapa, na qual haverá a digitalização e categorização das ações e restituições em trâmite, num total de 154 processos com cerca de 514 volumes.
Saiba mais – A digitalização dos processos do Poder Judiciário de Mato Grosso do Sul trouxe uma grande evolução tecnológica, no entanto, mesmo que hoje todas as varas do Estado sejam digitalizadas, ainda há um resquício daqueles processos antigos que tramitavam fisicamente antes da mudança.
Em sua transformação do meio físico para o digital, cada processo exige uma leitura de peça por peça, página a página, para fins de categorização. Depois, é feita uma conferência por um analista que, somente então, libera as peças no SAJ, dando definitivamente corpo ao processo digital e disponibilizando-o no novo formato, a fim de que o respectivo cartório dê continuidade aos andamentos necessários.
