
Bonito, no Mato Grosso do Sul, é uma cidade conhecida pelas águas claras e pela natureza bem cuidada. Mas nesta quinta-feira (29 de maio), foi palco de algo diferente. Políticos, empresários e especialistas chegaram ao município para o Fórum LIDE COP 30, evento que discute como o Brasil pode crescer sem destruir o meio ambiente.

A recepção teve o gosto da terra. O chef Paulo Machado preparou um jantar com pratos típicos do Pantanal, com ingredientes que fazem parte da cultura local. A comida foi servida no Hotel Zagaia, onde o evento acontece. Quem também deu as boas-vindas foi o cantor Almir Sater. Com sua viola e sua voz calma, ele cantou e emocionou os convidados, mostrando que a música também pode fazer parte dessa conversa sobre o futuro do planeta.
A programação segue nesta sexta-feira (30) com falas importantes. O governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, vai abrir o evento ao lado de Helder Barbalho, governador do Pará, que será o anfitrião da COP 30, marcada para novembro em Belém. O ex-presidente Michel Temer também deve participar.
Durante o dia, os convidados vão falar sobre temas que estão no centro da agenda global. A economia verde, a produção de alimentos, as mudanças no clima e o uso de energia limpa são assuntos que vão guiar os debates. A ideia é pensar juntos em soluções que funcionem na prática, sem deixar de lado o desenvolvimento do país.
Entre os nomes que vão participar das conversas estão o ex-governador João Doria, criador do LIDE, o ex-ministro Luiz Fernando Furlan, o economista Henrique Meirelles e a ex-ministra Izabella Teixeira. São pessoas que conhecem bem os desafios e as oportunidades que o Brasil tem pela frente.
Bonito foi escolhida como sede do fórum justamente por ser um exemplo de cidade que cresce cuidando da natureza. O turismo ali é feito com cuidado, e a comunidade local entende que preservar é também garantir o futuro. Mostrar essa realidade é importante num momento em que o mundo inteiro vai voltar os olhos para o Brasil.
A COP 30 promete reunir 40 mil pessoas em Belém. E o governo quer mostrar que o país pode ser protagonista nos debates sobre o clima, a floresta, os povos indígenas e os modos de vida que respeitam o meio ambiente. Eventos como o que acontece em Bonito servem como ensaio, mas também como vitrine.
No encerramento do fórum, Almir Sater volta ao palco com sua viola. A música, mais uma vez, vai dizer aquilo que os discursos nem sempre conseguem. Que cuidar da natureza é também cuidar das raízes. E que a cultura do Pantanal tem muito a ensinar sobre como viver em paz com a terra.
