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Com solicitação da Famasul e SRCG, Prefeitura de Campo Grande baixa valor do ITR

Os valores pago pelos produtores rurais da capital tiveram queda, principalmente no item ligado às terras de boa aptidão para lavoura, que diminuiu mais que 18%

8 maio 2024 - 14h51Da redação
Com solicitação da Famasul e SRCG, Prefeitura de Campo Grande baixa valor do ITR
Com solicitação da Famasul e SRCG, Prefeitura de Campo Grande baixa valor do ITR - (Foto: Agro Agência)
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A Prefeitura Municipal de Campo Grande divulgou nesta semana os novos valores do Imposto Territorial Rural, válidos a partir de 2024. A pedido do Sindicato Rural de Campo Grande, Rochedo e Corguinho – SRCG e da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul – Sistema Famasul, os valores pago pelos produtores rurais da capital tiveram queda, principalmente no item ligado às terras de boa aptidão para lavoura, que diminuiu mais que 18%.

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Nos demais itens do ITR: área de lavoura com aptidão regular, lavoura de aptidão restrita, pastagem plantada, silvicultura ou pastagem natural e preservação de fauna ou flora, a queda foi de mais de 3,6%.

“O cenário era muito discrepante. Todas as culturas sofrendo desvalorização e custos altos na agricultura e na pecuária, e quando somadas essas situações aos impostos (ITR), a conta não fechava. Campo Grande, que precisa ser reconhecida como a capital do agronegócio, precisa de uma revisão que estimule os atuais produtores rurais da região, mas que também atraia investidores. Por isso protocolamos o pedido, que foi bastante discutido e aceito pela prefeita”, explica o presidente SRCG, Alessandro Coelho.

As tratativas entre Sindicato, Federação e Prefeitura, iniciaram em 2023, com resultado oficializado nesta quarta-feira (8). “Tivemos um resultado muito positivo com a prefeita de Campo Grande, e tivemos êxito em baixar o ITR. Foi um importante trabalho junto ao presidente do Sindicado Rural de Campo Grande, Alessandro e sua equipe”, pontuou o presidente do Sistema Famasul, Marcelo Bertoni, que disponibilizou a equipe técnica da Federacão para desenvolver um estudo técnico minucioso, que serviu como base para a queda do valor ITR.

Para a prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes, o resultado foi um equilíbrio entre o que o produtor rural precisa e as necessidades da gestão pública. “A gente precisa entender cada situação e nossa gestão tem sido assim, participativa. Nem sempre vamos conseguir dar tudo aquilo que é pedido, mas o equilíbrio é a pauta da nossa gestão, para que não tenhamos prejuízos na gestão pública, mas que traga para os segmentos uma resposta. Estamos em construção, a verdade não é absoluta, a gente constrói caminhos, soluções e oportunidades, e quero agradecer o setor, por ter sentado com nossa equipe e discutido esse projeto”.

Participaram da reunião nesta quarta-feira (8), no gabinete da prefeita, os advogados do SRCG, Arthur Lopes Ferreira Neto, Caio Coelho e Marcel Sabala, a secretária municipal de finanças e planejamento, Márcia Helena Hokama; o secretário municipal de governo e relações institucionaisos, Marcos Santullo; e auditores fiscais da prefeitura, Bruno Mota Moniz e Hadam Lemes.

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