
Identificar as principais necessidades da população idosa tanto ao acesso a direitos e serviços quanto em relação à discriminação e violência, é o objetivo da 6ª Conferência Municipal da Pessoa Idosa, organizada pelo Conselho Municipal da Pessoa Idosa em parceria com a Prefeitura de Campo Grande, por meio da Secretaria de Assistência Social e Cidadania (SAS) e que será realizada nesta segunda-feira (30), a partir das 7h30, no CCI Vovó Ziza.

Com o tema “Envelhecimento Multicultural e Democracia: Urgência por Equidade, Direitos e Participação”, o evento está estruturado em cinco eixos: financiamento das políticas públicas para ampliação e garantia dos direitos sociais; fortalecimento de políticas para a proteção à vida, à saúde e para o acesso ao cuidado integral da pessoa idosa; proteção e enfrentamento contra quaisquer formas de violência, abandono social e familiar da pessoa idosa; participação social, protagonismo e vida comunitária na perspectiva das múltiplas velhices e consolidação e fortalecimento da atuação dos conselhos de direitos da pessoa idosa como política do estado brasileiro.
A Conferência acontecerá durante todo o dia e ao final um relatório com as sugestões será elaborado e encaminhado aos gestores municipais e estaduais, além de ser apresentado na Conferência Estadual que será realizada no segundo semestre na Capital. “A partir dos debates e da troca de experiências, a conferência propõe ações e políticas públicas que visam garantir o envelhecimento saudável e com dignidade”, disse a secretária de Assistência Social e Cidadania, Camilla Nascimento.
Preparação
Nesta sexta-feira (27) foi realizada a última das quatro pré-conferências que antecedem o evento municipal e que reuniram idosos usuários da Rede de Assistência Social para ouvir suas propostas para melhoria dos serviços. Cada encontro reuniu cerca de 200 pessoas.
As pré-conferências contaram com a participação de representantes do governo e da sociedade civil e são espaços democráticos de reflexão, discussão e articulação coletivas em torno de propostas e estratégias que apontam diretrizes para as várias políticas públicas.
A ideia é promover a participação social para a proposição de ações que visem a superação de barreiras ao direito de envelhecer e à velhice digna e saudável, além de identificar os desafios do envelhecimento plural no País, tanto nos instrumentos legais quanto nas práticas exercidas, para a promoção e defesa dos direitos da pessoa idosa.
Ainda durante as pré-conferências, foi realizada uma mobilização entre os coordenadores de unidades da SAS que oferecem o Serviço de Convivência com o intuito de incentivar os idosos que frequentam os Cras e CCIs a participarem da Conferência. O público idoso é um dos mais ativos na Rede de Assistência Social. Só em abril, em média 3 mil idosos foram atendidos nos 21 Cras, Centros de Convivência e nos quatro Centros de Convivência do Idoso, que oferecem atividades que promovem o envelhecimento ativo, a socialização e a melhoria da qualidade de vida.
