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AJUDA HUMANITÁRIA

Flotilha da Liberdade parte em setembro com brasileiros para levar ajuda a Gaza

Missão busca criar corredor humanitário e romper bloqueio israelense no território palestino

23 agosto 2025 - 09h50
Com brasileiros, Flotilha da Liberdade leva ajuda humanitária a Gaza
Com brasileiros, Flotilha da Liberdade leva ajuda humanitária a Gaza - (Foto: gazafreedomflotilla/Instagram)
ENERGISA

A Freedom Flotilla, conhecida como Flotilha da Liberdade, terá nova missão em setembro para levar ajuda humanitária a Gaza, território palestino cujo acesso é totalmente controlado por Israel e que enfrenta fome, segundo a Classificação Integrada da Fase de Segurança Alimentar (IPC) da ONU.

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Dezenas de embarcações partirão de portos no Mediterrâneo, com chegada prevista a Gaza por volta de 13 de setembro. A primeira saída será de Barcelona em 31 de agosto, enquanto outras embarcações deixarão Túnis e portos ainda não divulgados em 4 de setembro.

Entre 8 e 15 ativistas brasileiros participarão da missão, que reunirá representantes de 40 países, segundo a Freedom Flotilla Brasil e o Global Movement to Gaza Brasil. As organizações afirmam que a ação busca criar um corredor humanitário para transportar alimentos, água e medicamentos, além de romper, de forma não violenta, o bloqueio israelense que limita o acesso à população.

“Nossos corações se solidarizam com o povo palestino, que enfrenta ferimentos, assassinatos e privação de recursos essenciais. Atuamos onde governos falham, navegando pela solidariedade global contra a impunidade”, afirmam as entidades em nota à Agência Brasil.

A missão tem respaldo legal baseado em medidas provisórias da Corte Internacional de Justiça, resoluções do Conselho de Segurança da ONU e leis marítimas internacionais que garantem a passagem de ajuda humanitária em águas internacionais.

Em junho, uma embarcação da flotilha foi interceptada por Israel, e 12 tripulantes, incluindo o brasileiro Thiago Ávila, foram detidos em águas internacionais. Na ocasião, o Conselho Nacional de Direitos Humanos classificou a ação como crime de guerra e solicitou que o governo brasileiro suspendesse relações diplomáticas e comerciais com Israel.

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