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Com bandeira cinza, comércio de Campo Grande prevê prejuízo às vésperas do Dia dos Namorados

"Agora com a medida, todo o preparo comercial será afetado, pois o consumidor ficará retraído em sair às compras", explica primeiro-secretário da ACICG

10 junho 2021 - 15h09Larissa Adami
Comércio de Dia dos Namorados
Comércio de Dia dos Namorados - (Foto: Reprodução)

O Dia dos Namorados sofrerá com a vigência da bandeira cinza a partir de amanhã (11). A restrição do Prosseguir irá atingir o setor comercial da Capital e apenas atividades essenciais estão liberadas para funcionar. Preparados para o dia 12, os comerciantes já estão prevendo prejuízo no período com o fechamento de alguns estabelecimentos e o toque de recolher com início a partir das 20h.

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Quem confirma as informações ao portal A Crítica é o primeiro-secretário da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG), Roberto Oshiro, que esclarece como o decreto municipal irá atingir e reduzir a estimativa de lucro na data.

“O comércio de Campo Grande já se preparou para o Dia dos Namorados e, com ele, o aumento das vendas, uma vez que a estimativa de lucro era de 10% ante 2020. Agora com a medida, todo o preparo comercial será afetado, pois o consumidor ficará retraído em sair às compras”, explica.

Segundo ele, a ACICG, que já havia entrado com uma ação há um mês contra as definições do toque de recolher, apresentou um mandado de segurança nesta manhã junto à Prefeitura e ao governo do Estado para adiar as restrições deste final de semana para a próxima segunda-feira (14).

“Nós sempre pedimos que medidas como esta sejam previamente informadas, o que não ocorreu. Pretendemos ainda hoje apresentar um parecer aos comerciantes e empresários, mesmo assim, ainda que consigamos esse adiamento, o impacto econômico já está instalado”, lamenta.

O secretário explica que a ACICG compreende a situação e não diminui a necessidade de medidas para controlar o avanço do vírus, entretanto, não concorda com o modo de comando do Comitê Gestor do Prosseguir (Programa de Saúde e Segurança da Economia).

“O Prosseguir foi criado, primeiramente, para orientar recomendações e não determinar as medidas. A ACICG possui alguns conflitos em relação às ações do Comitê. Alterar, por exemplo, as cores de todas as bandeiras sem aviso prévio ou justificativa é um tanto incoerente, falta critério”, alerta Oshiro.

Por ser um decreto ligado à falta de leitos na Capital, Roberto esclarece que a situação poderia receber outras formas de combate sem interferir no comércio. “Pelo medo e avanço da 3ª onda de Covid-19 em Campo Grande, uma generosa parcela da arrecadação que o município teve, em mais de 14 bilhões, deveria ter sido destinada à infraestrutura para combate da doença, como o aumento de ônibus nas vias públicas, a fim de evitar mais aglomerações, e também reforços na segurança civil contra festas clandestinas”, finaliza.

Mais informações aos empresários e associados à ACICG podem ser verificadas pelo contato do órgão (67) 3312-5000.

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