
A cena foi digna de filme de suspense: um grupo de policiais ambientais andava pela mata fechada do Pantanal, perto do rio Miranda, quando encontrou restos mortais de um homem. E foi ali, entre pegadas e o silêncio da floresta, que eles mesmos foram surpreendidos — uma onça pintada atacou a equipe de resgate. Foi por pouco. O felino se escondeu, mas o susto permaneceu. Desde então, as buscas seguem na região.

Para esclarecer os detalhes e responder à imprensa, a Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc) e a Polícia Militar Ambiental (PMA) vão conceder uma coletiva de imprensa nesta quarta-feira (23), às 17h, em Campo Grande. O encontro com os jornalistas será realizado no 1º Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA), localizado na Rua Lima Félix, nº 174, Jardim Veraneio — ao lado da cavalaria da PMMS.
A fala das autoridades ocorre em meio à comoção com o caso de Jorge Avalo, de C0 anos, que desapareceu e depois teve partes do corpo encontradas com marcas de ataque de onça. O caso reacendeu o debate sobre a convivência entre humanos e animais selvagens no bioma pantaneiro.
A PMA já confirmou que Jorge foi atacado por uma onça na segunda-feira (21), e que novas partes do corpo foram achadas em uma toca do animal. As autoridades ainda tentam identificar o felino responsável, e a presença de outros animais da mesma espécie não está descartada.
A coletiva promete trazer atualizações sobre as buscas, medidas de segurança na região e possíveis ações de manejo do animal, caso ele seja capturado.
A expectativa é que representantes da Semadesc e da PMA tragam detalhes técnicos, mas também falem com clareza ao público — muitos moradores do Pantanal estão preocupados e querem saber se estão seguros.
Para quem acompanha o caso ou atua na imprensa, o convite está feito: hoje, às 17h, o Pantanal terá seu momento de explicação diante das câmeras.
