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FATALIDADE

Quem eram os dois cineastas brasileiros que morreram em queda de avião no Pantanal

Cineastas Luiz Fernando Feres da Cunha e Rubens Crispim Jr trabalhavam em documentário sobre Kongjian Yu

24 setembro 2025 - 09h50Da Redação
Luiz Fernando Feres da Cunha Ferraz e Rubens Crispim Jr gravavam documentário sobre o renomado arquiteto chinês Kongjian Yu. Acidente ocorreu na noite desta terça, 23
Luiz Fernando Feres da Cunha Ferraz e Rubens Crispim Jr gravavam documentário sobre o renomado arquiteto chinês Kongjian Yu. Acidente ocorreu na noite desta terça, 23 - (Foto: Reprodução)

A queda de um avião de pequeno porte no Pantanal de Mato Grosso do Sul, na região de Aquidauana, a 140 km de Campo Grande, deixou quatro mortos na noite desta terça-feira (23). Entre as vítimas estão os cineastas brasileiros Luiz Fernando Feres da Cunha e Rubens Crispim Jr, além do arquiteto e urbanista chinês Kongjian Yu, considerado um dos maiores do mundo, e o piloto da aeronave, Marcelo Pereira de Barros.

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Os cineastas viajavam para a gravação de um documentário sobre Kongjian Yu, cujo trabalho é referência internacional em urbanismo sustentável.

Nota de falecimento do professor e documentaristas na queda do avião no Pantanal Foto: Reprodução/Rede Social

Luiz Fernando Feres da Cunha Ferraz era sócio da Olé Produções e acumulava projetos de destaque no audiovisual. Dirigiu a série Dossiê Chapecó: O Jogo por Trás da Tragédia, indicada ao Emmy Internacional, que revisita o acidente aéreo da Chapecoense em 2016. Também esteve à frente de To Win or To Win, série sobre a trajetória do clube Al Nassr FC.

Já Rubens Crispim Jr comandava a Posei’dos, produtora voltada para filmes de arte. Ele dirigiu o longa O Bixiga é Nosso!, eleito Melhor Filme pelo Público na Mostra Competitiva Territórios e Memórias da Mostra Ecofalante 2024.

Detalhes do acidente - A aeronave Cessna, prefixo PT-BAN, havia sido fabricada em 1958 e estava registrada para serviços aéreos privados, mas não tinha autorização para atuar como táxi aéreo, informou a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Com capacidade para um piloto e três passageiros, o avião só tinha permissão para voar durante o dia. O Certificado de Verificação de Aeronavegabilidade (CVA) era válido até 9 de dezembro de 2024.

Histórico da aeronave aponta irregularidades: em 2015, o avião chegou a ser apreendido durante uma operação contra transporte ilegal de turistas e permaneceu quatro anos parado, até ser liberado pela Anac após ajustes técnicos.

Equipes da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul foram acionadas e já estão no local para coletar informações preliminares. A ocorrência é acompanhada pelo Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado e pela Delegacia de Polícia de Aquidauana.

A investigação deve avaliar, entre outros pontos, as condições da aeronave e o cumprimento das normas de segurança de voo.

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