
A formação de um novo ciclone na costa da região Sul do Brasil, associada à chegada de uma frente fria, aumentou a instabilidade climática em diversos estados. O Rio Grande do Sul é o mais afetado até o momento, com previsão de temporais, ventos fortes e risco de alagamentos ao menos até esta terça-feira (9), segundo alerta laranja emitido pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

De acordo com o órgão, o risco de temporais é especialmente elevado no oeste e sul do estado, mas também se estende à Grande Porto Alegre, à região central e ao litoral gaúcho. O alerta indica perigo com possibilidade de chuvas volumosas, ventos intensos e interrupções no fornecimento de energia elétrica.
A instabilidade climática atinge os três estados do Sul do país. Santa Catarina e Paraná também estão sob alerta amarelo de tempestade. Na Serra Gaúcha, no oeste e litoral catarinense, há risco de pancadas de chuva de intensidade moderada a forte.
Segundo a Climatempo, as rajadas de vento podem variar entre 51 km/h e 70 km/h em boa parte da região, com destaque para áreas que vão do sul do Paraná até o sul do Rio Grande do Sul. O mar também fica agitado na costa gaúcha, e mesmo em Curitiba, onde não há previsão de chuva, as temperaturas devem permanecer baixas.
O impacto do ciclone e da frente fria não se limita à Região Sul. O Inmet também emitiu alertas para outros pontos do país. No Mato Grosso do Sul, o aviso é para risco de tempestades e vendavais, o mesmo válido para partes de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.
No litoral, o risco de ventos costeiros preocupa entre o Rio de Janeiro e Santa Catarina, com destaque para o litoral paulista. Nessa faixa, o alerta é amarelo — de perigo potencial — mas sobe para laranja entre o litoral sul catarinense e o litoral norte do Rio Grande do Sul, indicando risco significativo.
Além do risco de chuvas intensas no Norte, especialmente no Amazonas, outras regiões enfrentam condições adversas devido à baixa umidade do ar. O problema atinge estados das regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste, incluindo a capital paulista.
Essas condições podem afetar a saúde da população, com maior risco de problemas respiratórios, além de favorecer focos de incêndio em áreas de vegetação seca.
