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'ORIONÍDEAS'

Chuva de meteoros poderá ser vista em MS nesta semana

Fenômeno causado por fragmentos do Cometa Halley atinge pico entre os dias 21 e 23 de outubro; veja como observar

20 outubro 2025 - 16h50Redação
James McCue (Novo México) capturou este meteoro das Orionídeas em 22 de outubro de 2023
James McCue (Novo México) capturou este meteoro das Orionídeas em 22 de outubro de 2023 - (Foto: Observatório Nacional/Reprodução)

Céu de Mato Grosso do Sul será palco de um espetáculo astronômico entre os dias 21 e 23 de outubro. A chuva de meteoros Orionídeas, formada por detritos do Cometa Halley, estará em seu pico de atividade e poderá ser vista de todo o Brasil, desde que o tempo esteja firme.

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Segundo o Observatório Nacional, ligado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, os melhores horários para observação vão da meia-noite até o amanhecer. Em regiões com pouca poluição luminosa, como áreas afastadas dos centros urbanos de MS, o espetáculo será ainda mais visível.

“A boa notícia é que todo o Brasil pode observar. O radiante em Órion é visível de norte a sul, com leve vantagem no Norte e Nordeste, onde ele sobe mais alto. Mesmo no Sul, é um show garantido”, afirma o astrônomo Marcelo De Cicco, do Projeto Exoss, parceiro do ON.

A Orionídeas costuma registrar de 15 a 20 meteoros por hora em seu pico. Eles são rápidos, brilhantes e costumam deixar trilhas luminosas no céu — alguns atingem até 66 km por segundo.

Não é necessário nenhum equipamento para ver a chuva de meteoros. Basta estar em um local escuro e aberto, longe das luzes da cidade. Deitar no chão ou usar uma cadeira reclinável ajuda a ter uma visão ampla do céu. O ideal é aguardar de 15 a 30 minutos para que os olhos se ajustem à escuridão.

Por que acontece? - As Orionídeas são causadas por fragmentos deixados pelo Cometa Halley, que passa pela Terra a cada 75 ou 76 anos. Mesmo sem o cometa visível, seus resíduos permanecem no espaço e cruzam a órbita do planeta. Quando a Terra atravessa essa nuvem de detritos, os fragmentos queimam ao entrar na atmosfera, criando o fenômeno.

O evento ocorre anualmente entre 2 de outubro e 12 de novembro, mas o auge acontece agora, entre os dias 21 e 23.

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