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SÃO PAULO

Chefe do PCC é morto em confronto com a Rota em Praia Grande

Condenado a 46 anos de prisão, Luken Cesar Burghi Augusto participou de mega assalto em Araçatuba em 2017; outro líder da facção será transferido para presídio de segurança máxima

10 agosto 2025 - 21h45Redação, O Estado de S. Paulo
Luken Cesar Burghi Augusto, chefe do PCC, foi atingido após entrar em confronto com policiais da Rota em Praia Grande (SP)
Luken Cesar Burghi Augusto, chefe do PCC, foi atingido após entrar em confronto com policiais da Rota em Praia Grande (SP) - (Foto: Secretaria Segurança Publica)

Luken Cesar Burghi Augusto, apontado como um dos criminosos mais procurados do Brasil e integrante da cúpula do Primeiro Comando da Capital (PCC), foi morto no sábado (9) após confronto com policiais da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar) em Praia Grande (SP). A informação foi divulgada pelo secretário estadual de Segurança Pública, Guilherme Derrite, em vídeo publicado na rede social X.

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Foragido da Justiça, Luken estava condenado a 46 anos e 11 meses de prisão. Ele foi um dos participantes do mega assalto à empresa de transporte de valores Protege, em Araçatuba (SP), em 2017.

Segundo Derrite, o criminoso reagiu à abordagem e trocou tiros com os policiais. “Infelizmente, o indivíduo optou pelo confronto, atirou nos policiais e não restou outra alternativa a não ser a neutralização”, afirmou. Nenhum agente ficou ferido.

Durante a ação, outro homem identificado como Gabriel, que também tinha mandado de prisão em aberto, pegou a arma de Luken e fugiu, mas foi localizado e preso por equipes do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), que recuperaram o armamento.

A Secretaria de Segurança Pública informou que as polícias Civil e Militar investigam o caso. Foram apreendidos uma pistola calibre 9 mm, munições, documentos suspeitos de falsificação e estojos de munição. Imagens das câmeras corporais dos policiais foram preservadas e serão analisadas. A perícia foi acionada e exames residuográficos foram solicitados.

Outro líder do PCC será transferido

Outro nome de destaque na facção, Marcos Roberto de Almeida, o “Tuta”, será transferido para um presídio de segurança máxima em São Paulo. A decisão foi publicada pelo Tribunal de Justiça em 31 de julho, cabendo à Secretaria de Administração Penitenciária definir a unidade de destino.

Preso na Bolívia em maio deste ano ao tentar renovar documento falso, Tuta estava foragido desde 2020 e chegou a ser considerado “número 1” da facção entre os líderes em liberdade. Apesar de ter perdido protagonismo, ainda mantém influência na cúpula do PCC. Ele foi condenado em 2023 a 12 anos e seis meses de prisão por organização criminosa e lavagem de dinheiro.

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