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LA NINÃ

Possibilidade de La Niña na primavera sobe para 56%, alerta NOAA

Fenômeno climático pode influenciar chuvas e ondas de frio no Brasil a partir de setembro

1 setembro 2025 - 13h30Renata Okumura
La Niña favorece a entrada de massas de ar polar no Brasil
La Niña favorece a entrada de massas de ar polar no Brasil - (Foto: Reprodução/Climatempo)
ENERGISA

O risco de formação do fenômeno La Niña no Hemisfério Sul durante a primavera deste ano aumentou para 56%, segundo relatório da NOAA. Caso se confirme, o fenômeno pode impactar temperaturas, chuvas e agricultura em diversas regiões do Brasil.

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A possibilidade de formação do La Niña durante a primavera no Hemisfério Sul aumentou para 56%, de acordo com o último relatório da Administração Atmosférica e Oceânica dos Estados Unidos (NOAA). A estação começa em 22 de setembro no Brasil, mesmo dia em que termina o inverno.

O nível de incidência subiu para o estágio conhecido como Watch (Alerta). “As temperaturas abaixo da média na superfície do mar no Oceano Pacífico Equatorial já apresentam características típicas do fenômeno climático”, informou a Climatempo.

No Brasil, os efeitos do La Niña são sentidos especialmente no inverno e na primavera, com alterações na distribuição de chuvas e nas ondas de frio. “Neste inverno, as baixas temperaturas registradas já indicavam sinais de influência de uma 'quase' La Niña, que favorece a entrada de massas de ar polar, responsável por episódios de frio intenso no sul do País”, acrescenta a empresa de meteorologia.

O fenômeno consiste no resfriamento em grande escala das águas da superfície do Pacífico Equatorial, afetando a circulação atmosférica tropical, incluindo ventos, pressão e padrões de chuva. Em geral, anos com La Niña são mais frios, enquanto anos de El Niño tendem a ser mais quentes, embora as mudanças climáticas estejam alterando esse padrão.

Possíveis impactos no Brasil caso a La Niña se confirme:

  • Sudeste: Temperaturas abaixo da média e chance de novas ondas de frio.
  • Norte: Chuvas acima da média, com risco de aumento no nível dos rios.
  • Sul: Chuvas irregulares, prejudicando a agricultura e o abastecimento de água.
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