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10 de dezembro de 2025 - 17h48
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IBGE

MS registra queda em casamentos e mantém alta taxa de divórcios

Estado tem recorde de uniões homoafetivas e mantém 3ª maior taxa de divórcio do país

10 dezembro 2025 - 12h40Carlos Guilherme
Em 2024, MS registrou queda em casamentos e aumento de uniões homoafetivas, segundo o IBGE
Em 2024, MS registrou queda em casamentos e aumento de uniões homoafetivas, segundo o IBGE - (Foto: Imagem ilustrativa/A Crítica)

Em 2024, Mato Grosso do Sul contabilizou 15.094 casamentos civis, o que representa uma leve queda de 0,4% em comparação a 2023, quando foram registrados 15.150. Apesar da redução tímida, o Estado mantém uma tendência de queda que se estende desde 2017. Nos últimos dez anos, a queda acumulada foi de 1,6%. Os dados foram divulgados hoje (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).

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Entre os casamentos realizados neste ano, 14.919 foram entre pessoas de sexos diferentes. Já as uniões homoafetivas somaram 175 registros, número estável em relação a 2023, mas o maior já registrado no Estado, superando o recorde de 2018 (166). Foram 114 casamentos entre mulheres e 61 entre homens.

Campo Grande liderou com 6.356 casamentos, seguida por Dourados (1.646) e Três Lagoas (734). Dezembro foi o mês mais procurado para formalizar a união, com 1.582 casamentos, enquanto fevereiro foi o menos escolhido, com 1.014.

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A taxa de nupcialidade em MS foi de 6,7 casamentos por mil habitantes com 15 anos ou mais, a 7ª maior entre os estados. Rondônia lidera o ranking nacional com taxa de 8,9 por mil.

Taxa de divórcio segue entre as mais altas do país - Apesar da queda de 2,3% nos divórcios em 2024 (7.624 registros contra 7.805 no ano anterior), Mato Grosso do Sul manteve a terceira maior taxa do país: 3,7 divórcios para cada mil pessoas com 20 anos ou mais. Rondônia (4,9) e Distrito Federal (3,8) ficaram à frente.

Em Campo Grande, foram 3.669 divórcios em 2024. Já Dourados registrou 706 e Três Lagoas, 227. O tempo médio de duração dos casamentos antes da separação também caiu: de 13 anos em 2014 para 11,8 anos agora, o 4º menor tempo entre os estados. A média nacional é de 13,8 anos.

A maior parte dos divórcios foi entre casais com filhos menores de idade (42,9%). A guarda compartilhada, que em 2014 representava apenas 9,5% dos casos, saltou para 43% em 2024. Apesar disso, a guarda unilateral ainda é mais comum: 48,9% das crianças ficaram sob os cuidados da mãe, 3,3% com o pai e 0,7% com outros responsáveis.

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