
O candidato à Presidência do CREA-MS (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Mato Grosso do Sul), engenheiro-civil Marco Antônio Paulino Maia, reuniu-se, nesta terça-feira (16), com o prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad, para apresentar as propostas caso vença o pleito marcado para o próximo dia 15 de julho. Acompanhando por representantes de várias entidades ligadas às áreas de engenharia e agronomia do Estado, ele reforçou a necessidade de mudanças no comando do Conselho Regional para ampliar a representatividade da categoria junto aos poderes constituídos em nível estadual.

Segundo Marco Maia, a reunião com o prefeito Marquinhos Trad foi extremamente positiva e a presença de um grande número de representantes das principais entidades ligadas à categoria demonstrou a união dos engenheiros e agrônomos em prol de uma renovação no comando do CREA-MS. "Comuniquei ao prefeito a nossa intenção de, no próximo dia 15 de julho, disputar a eleição para a Presidência do Conselho e, a adesão que estou recebendo nos últimos dias, comprova que estamos no caminho certo", afirmou.
Marco Antônio Paulino Maia, reuniu-se, nesta terça-feira (16), com o prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad
Ele reforça que o número de lideranças presentes no encontro com o prefeito de Campo Grande é um retrato de que toda a categoria deseja um CREA-MS mais presente nas questões de interesse de toda a sociedade do Estado. "Os engenheiros e agrônomos do Estados casaram de um Conselho Regional omisso, principalmente perante à classe política de Mato Grosso do Sul. Precisamos ter um papel de destaque junto aos poderes Executivo e Legislativo e, caso seja eleito, vamos ter uma comissão representativa na Assembleia Legislativa e nas câmaras municipais para defender o ponto de vista da categoria", garantiu.
Ainda de acordo com o candidato, o prefeito Marquinhos Trad ouviu todas as propostas que a chapa encabeçada por ele tem para o CREA-MS e ficou satisfeito com os encaminhamentos que serão tomados na eventualidade de uma vitória no pleito do próximo dia 15 de julho. "Na minha avaliação, foi uma reunião muito satisfatória e serviu para fortalecer ainda mais a nossa campanha, que tem ganhando força em Campo Grande e nas cidades do interior. Creio que a cada dia que passa os engenheiros e agrônomos anseiam por mudanças, por um CREA que representa toda a categoria e pregue a união de todos", ressaltou.
Marco Maia pontua que tem percorrido várias cidades do interior para apresentar as suas propostas aos mais de 14 mil engenheiros e agrônomos de Mato Grosso do Sul. "Uma das propostas que temos é a valorização da categoria e reagrupar todas as entidades representativas dos engenheiros e agrônomos do Estado para demonstrar a nossa força junto à classe política e, dessa forma, garantir o nosso espaço. Afinal, onde tem construção civil, agronegócio, indústria e gestão ambiental tem um engenheiro ou agrônomo, temos mais empregos e mais renda e é isso que queremos mostrar", finalizou.
Mobilização
Na reunião com o prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad, o candidato Marco Maia contou com o apoio do ex-presidente do CREA-MS, Jean Saliba, da gerente da MSGás, Maria da Glória, do presidente do Sinduscon/MS, Amarildo Melo Miranda, do ex-presidente do CREA-MS, Jary Castro, do diretor-executivo da ASMEOP, Dioscuro de Souza Gomes, do presidente da ABEMEC, Manoel Rodrigues de Lima neto, do diretor da ABEE, Fábio Cruz, do diretor da Fiems, Júlio Da Cas, do presidente da AEACG, Marlon Tony Trend, do ex-diretor da Sanesul, Arthur Chizarian, do ex-superintendente do IBAMA, Nereu Fontes, e do presidente do SINTEST, Andre luiz Ferreira.
Marco Maia pontua que tem percorrido várias cidades do interior para apresentar as suas propostas aos mais de 14 mil engenheiros e agrônomos de Mato Grosso do Sul
Além disso, também participaram da reunião os seguintes diretores da Confraria da Engenharia: Alan Aleixes, Carlos Eduardo, Diogo Rodrigues, Rudi Cabral, Riverton Barbosa Nantes, Ellen Cristina Salazar e Pablo Luiz Ferreira. Para o diretor da Confraria da Engenharia, engenheiro civil Diogo Rodrigues, a reunião serviu para que a maioria dos engenheiros e agrônomos do Estado demonstrassem que estão cansados da atual diretoria do CREA-MS e exigem mudanças.
"A atual diretoria está há dois mandatos à frente do CREA-MS e enfrenta uma rejeição de mais de 90% da categoria porque se tornou uma entidade que só pensa em fiscalizar e cobrar. A grande adesão das entidades em torno da candidatura do Marco Maia é uma clara demonstração disso, pois, os profissionais cassaram da falta de posicionamento da atual gestão, que, nos assuntos mais emblemáticos da área de engenharia do Estado, se calou", ressaltou Diogo Rodrigues, referindo-se ao caso do Aquário do Pantanal, do assoreamento do lago do Parque das Nações Indígenas, nos problemas com as enchentes na Capital e com a CCRMS Via, que continua cobrando pedágio mesmo com o agravamento da crise financeiro devido ao avanço da Covid-19.
Na avaliação dele, a reunião com o prefeito Marquinhos Trad foi uma demonstração de força da categoria, pois o candidato Marco Maia foi ao encontro para apresentar as propostas caso seja eleito presidente do CREA-MS. "Sou microempresário e, assim como eu, muitos colegas engenheiro estão passando por dificuldades em razão da pandemia do novo coronavírus. Por isso, precisamos de uma entidade que possa nos representar e apresentar soluções em momentos difíceis. O CREA-MS não pode se calar nas questões que envolvem a engenharia e agronomia no nosso Estado, pois temos mestres e doutores em várias áreas e podemos contribuir com a sociedade", lembrou.
Várias entidades participaram da reunião
Diogo Rodrigues ainda declara que o CREA-MS precisa olhar com mais carinho para os profissionais recém-formados, pois muitos estão tendo de virar motoristas de aplicativos para sobreviverem. "A nossa categoria não tem mais moral nenhuma, estamos abandonados. Somos 14 mil profissionais, mas só dois mil votaram na última eleição. Pedimos há vários anos que a eleição deixe ser presencial e passe a ser digital, como os conselhos regionais de outras categorias profissionais já adotaram. No CREA-MS, a eleição tem uma abstenção muito grande, pois quem não vota não tem qualquer tipo de penalidade. Além disso, não temos representatividade política. No passado, já tivemos governador e hoje não temos nem vereador", reclamou.
