
A procuradora Cândice Gabriela Arosio tomou posse, ontem (4), como chefe do Ministério Público do Trabalho em Mato Grosso do Sul (MPT-MS), cargo que lhe confere a gestão administrativa, financeira e de pessoal, além da representação política da unidade no âmbito estadual. A procuradora Simone Beatriz Assis de Rezende será a vice-procuradora-chefe.

A solenidade ocorreu durante a 1ª Reunião Ordinária do Colégio de procuradoras-chefes e de procuradores-chefes, na sede da Procuradoria Geral do Trabalho (PGT), em Brasília, e foi restrita apenas aos novos empossados, respeitando as determinações das autoridades sanitárias para a pandemia de covid-19. Foi utilizado um local adaptado para realização de reuniões e audiências presenciais, estabelecendo o distanciamento social com barreiras de proteção entre os participantes, além do uso obrigatório de máscaras e a disponibilização de álcool em gel.
As procuradoras e procuradores-chefes irão conduzir a gestão das regionais pelos próximos dois anos (biênio 2021-2023), a contar do dia 1° de outubro de 2021.
Cândice Arosio afirma que a missão de defender e representar os interesses da sociedade na esfera trabalhista continuará a ser árdua, porém será fielmente cumprida pelo próximo biênio. "É com imensa honra e senso de responsabilidade que inicio esse próximo biênio à frente da chefia do MPT-MS, ao lado de todo colégio de procuradores e corpo de servidores que formam a equipe da regional. Nossa missão constitucional de defesa dos interesses da sociedade nas relações trabalhistas seguirá sendo fielmente cumprida, em um constante movimento de escuta e diálogo com a sociedade e com os órgãos parceiros, mesmo diante de todas as dificuldades que permeiam nossa realidade no momento", pontua a procuradora-chefe do MPT-MS.
O procurador-geral do Trabalho, José de Lima Ramos, lembrou do desafio enfrentado pelo Ministério Público do Trabalho no combate às irregularidades trabalhistas trazidas pela covid-19 e destacou a necessidade de posicionamento da instituição em matérias que ferem os direitos sociais.
“O MPT enfrentou a crise sanitária, política, sociológica e jurídica. Lembro da recente atuação na Medida Provisória nº 1.045/2021. Tivemos que sair de nossos gabinetes e ir ao Senado Federal. E conseguimos a rejeição da medida, que aviltaria direitos sociais e trabalhistas. Temos certeza que colaboramos muito com a sociedade”, afirmou o procurador-geral.
