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26 de novembro de 2025 - 10h22
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URBANISMO E INFRAESTRUTURA

Campo Grande inicia remoção de fios soltos e irregulares do centro da cidade

Operação começa nesta quarta-feira (26) à noite e integra plano de revitalização e segurança urbana

26 novembro 2025 - 09h40Carlos Guilherme
Ação retira fios irregulares no centro de Campo Grande nesta quarta, com possível impacto em serviços ilegais.
Ação retira fios irregulares no centro de Campo Grande nesta quarta, com possível impacto em serviços ilegais. - (Foto: Freepik)

O centro de Campo Grande começa a passar por uma transformação nesta quarta-feira (26), com o início da primeira etapa do Projeto Limpa Fios, que vai remover cabos soltos, abandonados ou instalados de forma irregular nos postes da região central. A ação, considerada inédita na cidade, é resultado de uma força-tarefa entre a Agência Estadual de Regulação (AGEMS), a Prefeitura e o Grupo Energisa.

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A operação começa às 22h e segue até as 5h da manhã de quinta-feira (27), justamente para não atrapalhar o trânsito e o movimento de pedestres. A área contemplada nesta primeira fase inclui um dos pontos mais movimentados da capital, delimitado pelas avenidas Afonso Pena, 13 de Maio, Mato Grosso e Calógeras, além das ruas internas como Antônio Maria Coelho, Dom Aquino, Barão do Rio Branco, Marechal Rondon e Maracaju.

A grande quantidade de fios nos postes representa um problema antigo da cidade, com impacto direto na segurança da população e na estética urbana. Durante períodos de chuva, por exemplo, os cabos soltos podem cair e causar acidentes. O acúmulo de instalações clandestinas também sobrecarrega os postes e dificulta a manutenção da rede elétrica e de telecomunicações.

Segundo Carlos Alberto de Assis, diretor-presidente da AGEMS, o projeto é estratégico: “Estamos unindo esforços para entregar uma cidade mais segura e organizada, é uma medida para proteger o cidadão, evitar acidentes e cumprir nossa missão de fiscalização.”

A ação envolve ainda a Secretaria Especial de Articulação Regional (Sear), Semades, Agetran, Sejusp, técnicos da Energisa e demais órgãos envolvidos, que se reuniram nesta terça-feira (25) para definir os últimos detalhes logísticos da operação.

De acordo com a Energisa, todas as 144 empresas que utilizam a rede foram notificadas sobre a remoção. O problema, no entanto, envolve anos de instalações feitas sem autorização, controle técnico ou identificação, o que resultou em riscos estruturais nos postes e aumento de acidentes.

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