As quedas de energia têm gerado uma rotina de prejuízos no setor rural de Campo Grande e municípios próximos. Irrigação interrompida, equipamentos parados e impactos financeiros acumulam-se entre os produtores, que recorrem ao Sindicato Rural de Campo Grande, Rochedo e Corguinho (SRCG) em busca de respaldo. Em resposta, o sindicato iniciou um mapeamento dos produtores afetados para apresentar as demandas à Energisa, concessionária responsável pelo fornecimento de energia na região.
Alessandro Coelho, presidente do Sindicato Rural de Campo Grande, Rochedo e Corguinho (SRCG), discute as dificuldades enfrentadas pelos produtores rurais com quedas de energia na região.
Alessandro Coelho, presidente do SRCG, acredita que um levantamento dos casos pode reforçar a necessidade de estabilidade elétrica no campo e atrair atenção para a seriedade do problema. “Estamos ouvindo nossos associados para levar essas demandas à Energisa e cobrar um serviço de qualidade”, afirma. A coleta de relatos está sendo feita diretamente no site do sindicato (srcg.com.br) para consolidar uma base de dados que ilustre o impacto da oscilação no fornecimento.
A mobilização não se limita à coleta de dados. O sindicato busca também apoio de outras lideranças do setor para fortalecer o diálogo com a concessionária e discutir soluções concretas para evitar prejuízos adicionais aos produtores.
Para o setor rural, estabilidade é palavra-chave. No entanto, garantir esse equilíbrio tem sido um desafio quando o fornecimento de energia não acompanha a demanda. As próximas etapas, de acordo com o sindicato, incluem reuniões com a Energisa, onde serão apresentados os dados coletados, com a expectativa de que alternativas para o fortalecimento da rede elétrica rural possam ser discutidas.
