
Turista brasileira permanece desaparecida há mais de 60 horas após cair na cratera do vulcão Rinjani, na ilha de Lombok, na Indonésia. Juliana Marins, 27 anos, moradora de Niterói (RJ), fazia uma trilha no local quando sofreu o acidente na madrugada de sábado (horário local). O caso mobilizou autoridades brasileiras e indonésias, e as buscas seguem em ritmo intenso, apesar das dificuldades.

O Itamaraty informou que o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, solicitou pessoalmente ao governo da Indonésia reforço nas equipes de resgate. O pedido foi encaminhado ao alto escalão indonésio, incluindo a Agência Nacional de Combate a Desastres.
Vista Monte Rinjani, na ilha de Lombok, na Indonésia. Foto: rinjaninationalpark
Resgate enfrenta desafios no terreno - Segundo informações repassadas pela família, Juliana teria caído de um penhasco a aproximadamente 300 metros abaixo da borda da trilha que contorna a cratera do Monte Rinjani, que tem 3.726 metros de altitude. O local é de difícil acesso, com terreno instável e visibilidade comprometida pelo mau tempo, o que tem dificultado o trabalho das equipes de resgate.
Dois alpinistas experientes da região foram acionados e estão a caminho do local do acidente, com equipamentos especializados. Ainda não há confirmação se os trabalhos poderão ser realizados durante a noite, devido às condições climáticas.
A embaixada do Brasil em Jacarta foi acionada pela família de Juliana e passou a atuar diretamente na operação. Dois funcionários da representação diplomática se deslocaram neste domingo (22) para acompanhar in loco o trabalho de resgate. O embaixador brasileiro também mantém contato direto com autoridades locais responsáveis pela operação.
O governo brasileiro destacou que está monitorando permanentemente a situação e prestando apoio à família da turista.
Acidente em área remota - O acidente ocorreu em uma área remota do Monte Rinjani, a cerca de quatro horas do centro urbano mais próximo. A região é conhecida por atrair praticantes de trekking e turismo de aventura, mas exige acompanhamento profissional e preparo físico adequado. As circunstâncias exatas da queda ainda não foram esclarecidas.
Juliana é publicitária e viajava sozinha pela Indonésia. A família dela utiliza as redes sociais para compartilhar atualizações sobre o caso e pedir apoio às autoridades.
