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BIOPARQUE PANTANAL

Conheça o maior circuito de aquários de água doce do mundo

Os diversos tanques retratam ambientes que harmonizam fauna e a flora, com a cenografia assinada pelo artista plástico e ambientalista Roberto Alves Gallo

29 março 2022 - 09h25
O Bioparque Pantanal  Espaço de Experiência e Conhecimento coloca o Brasil em destaque no mundo.
O Bioparque Pantanal Espaço de Experiência e Conhecimento coloca o Brasil em destaque no mundo. - (Foto: Reprodução/GOV MS)
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Inaugurado nesta segunda-feira (28) pelo governador Reinaldo Azambuja e o secretário de Estado de Infraestrutura, Eduardo Riedel, o Bioparque Patanal – Espaço de Experiência e Conhecimento coloca o Brasil em destaque no mundo, com o maior circuito de aquários de água doce do mundo.

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Nos 19 mil m² de área construída, o circuito é o principal atrativo do Bioparque, com 33 tanques, sendo 23 internos e oito externos que abrigam 220 espécies neotropicais, sendo 151 espécies pantaneiras; 55 da Amazônia; 14 africanas e outras da Oceania, Ásia e América Central. O aquário ainda comporta um tanque de abastecimento e outro de descarte de efluentes, o que totaliza mais de 6 milhões de m³ de água.

Os diversos tanques retratam, individualmente, ambientes harmonizando a fauna e a flora, com a cenografia do artista plástico, cenógrafo e ambientalista Roberto Alves Gallo, que pode ser conferida abaixo:

VEREDAS

Aquário Veredas/Bioparque Pantanal.
Espécies: Cascudo, Lambari, Tetra, Acará, Chum-chum e Piau. (Foto: Reprodução/GOV MS)

Considerada uma das principais fontes iniciais de água do Pantanal, são consideradas também de extrema importância para o desenvolvimento da flora, por contar com diversas espécies de plantas vivendo em suas variações de nível do lençol freático. As veredas possuem também papel importante na fauna local, servindo como pouso da avifauna e refúgio de demais animais.

RESSURGÊNCIAS

Aquário Ressurgências/Bioparque Pantanal.
ESPÉCIES: Mocinha, Mato-grosso, Cascudo, Lambari, Rabo de chicote, Cascudo e Limpa-vidro (Foto: Reprodução/GOV MS)

Inspirada nas nascentes da Serra da Bodoquena, representa a pureza da água filtrada pelas rochas calcárias presentes nos rios da região. Com a pouca agitação na saída, a transparência da água se faz presente, devido também a ausência de argila.

RIOS DE CABECEIRA

Aquário Rios de Cabeceira/Bioparque Pantanal.
ESPÉCIES: Sairu, Tetra, Neon-negro, Cascudo e Coridora. (Foto: Reprodução/GOV MS)

Local conhecido por abrigar diversas espécies exclusivas (endêmicas). Também tem grande importância para as mais recentes descobertas da ecologia relacionada a peixes. Ambiente extremamente frágil a ações antrópicas, já que são diretamente influenciados pelo ambiente terrestre ao seu redor.

RIOS DE BONITO

Aquário Rios de Bonito/Bioparque Pantanal.
ESPÉCIES: Piraputanga, Acará, Joaninha, Cascudo, Arraia, Curimbatá, Lambari, Canivete, Duro-duro, Piapara e Cachara. (Foto: Reprodução/GOV MS)

Como a rocha predominante na região do Planalto da Bodoquena é o calcário, os cenários reproduzidos são de transparência e contam com as belezas naturais mais conhecidas pelo mundo. A representação foi criada com um grande tronco de figueira branca tombado dentro do leito do rio, tufos de vegetação aquática submersa e formações de rocha calcárea completam a paisagem típica dos rios de Bonito, além das formações de rocha calcárea corroídas pela ação do tempo e esculpidas pelas águas correntes.

RIOS DO PANTANAL

Aquário Rios do Pantanal/Bioparque Pantanal.
ESPÉCIES: Armao, Arraia, Cascudo, Jaú, Dourado, Pacu, Peixe-cachorro. (Foto: Reprodução/GOV MS)

Os rios representados agora são Miranda e Aquidauana. Devido a longa extensão e profundidade, possuem uma grande variedade de espécies de peixe. A representação das tocas de determinadas espécies presentes nos barrancos desses rios são uma característica peculiar a se destacar.

BANHADOS DE SUCURI

Aquário Banhados de Sucuri/Bioparque Pantanal. (Foto: Reprodução/GOV MS)
ESPÉCIES: Lambari, Sucuri, Tetra-negro, Camboatá, Acará, lambari e Pirrulina. (Foto: Reprodução/GOV MS)

Os banhados são ambientes cheios de vida, como os pássaros que se alimentam de organismos menores e animais de maior porte, como as serpentes. Esses locais também funcionam como filtros de sedimentos, deixando os rios menos turvos.

BAÍA DE CACHOEIRA

Aquário Baía de Cachoeira/Bioparque Pantanal.
ESPÉCIES: Piraputanga, Cascudo, Bagre, Mussum, Ximburé, Piau, Pacu peva, Piavuçu e Jabutis. (Foto: Reprodução/GOV MS)

Ambiente inspirado na Serra da Bodoquena, com água cristalina e bicabornatada e de gosto salobro. A mata ciliar presente na beira dos rios faz o papel de proteger o solo das chuvas fortes e evita que o rio seja assoreado.

EXTERNO

Aquário Externo/Bioparque Pantanal.

ESPÉCIES: Cascudo, Jurupesén, Oscar, Pacu, Sardinha, Piau do reino e Joaninha. (Foto: Reprodução/GOV MS)

Ambiente semelhante a margens de água doce, com declives suaves e vegetação mais densa. A cenografia representa algo mais resistente com troncos, pedras e rampas, o que deve fazer parte do enriquecimento ambiental.

PIRANHAS E LOBINHO

Aquário Piranhas e Lobinhos/Bioparque Pantanal.
ESPÉCIES: Piranha e Lobinho. (Foto: Reprodução/GOV MS)

As piranhas vivem principalmente em rios da Bacia Amazônica, Araguaia e Pantanal. Vivem em cardumes de até 100 exemplares. Se alimentam de pequenos animais, frutas, sementes ou até mesmo algas. O lobinho se alimenta de animais, ovos e frutos e vive nas matas de várias regiões do país.

PLANÍCIE INUNDADA

Aquário Planície Inundada/Bioparque Pantanal.

ESPÉCIES: Abramites, Cascudo, Arraia, Canivete, Bagre, Pacu, Peixe-rei, Tetra-negro, Acará, Lambari, Sardinha e Cascudo Viola. (Foto: Reprodução/GOV MS)

No período de outubro a abril, o mais chuvoso da região pantaneira, o nível dos rios da bacia do Paraguai sobe consideravelmente, inundando a planície de até dois terços do Bioma local. Conhecido por ter pouca declividade, a planície permanece grande parte do ano alagada.

PLANÍCIE INUNDAÇÃO seca

Aquário Planície Inundada/Bioparque Pantanal.
ESPÉCIES: Ciclídeo anão, Enfermeirinha e Tetra.(Foto: Reprodução/GOV MS)

No período de maio a setembro as chuvas cessam, e a água se concentra em poças mais localizadas, onde os animais buscam alimentos e se encontram para beber água.

PLANÍCIE INUNDAÇÃO cheia

Aquário Planície Inundação Cheia/Bioparque Pantanal.
ESPÉCIES: Papudinho, Lambari, Olho-de-fogo e Acará-festivo. (Foto: Reprodução/GOV MS)

No período de outubro a abril, o mais chuvoso da região pantaneira, o nível dos rios da bacia do Paraguai sobe consideravelmente, inundando a planície de até dois terços do Bioma local. Conhecido por ter pouca declividade, a planície permanece grande parte do ano alagada.

CORREDEIRAS DA AMAZÔNIA

Aquário Corredeiras da Amazônia/Bioparque Pantanal.
ESPÉCIES: Papudinho, Lambari, Olho-de-fogo e Acará-festivo.(Foto: Reprodução/GOV MS)

Por se tratar de uma região montanhosa, as corredeiras se formam com mais frequência do que em outras regiões de geografia mais plana. A visualização de
quedas d’água não é incomum na área.

BAIACUS DE ÁGUA DOCE

Aquário Baiacus de Água Doce/Bioparque Pantanal.
ESPÉCIES: Baiacu e Baiacu verde.(Foto: Reprodução/GOV MS)

Grupo que possui origem marinha, e posteriormente conquistaram a água doce. Possui uma única espécie amazônica como representante. Geralmente vive em bancos de areia, praias, planícies inundadas, além de bancos de vegetação.

MINETISMO

Aquário Mimetismo/Bioparque Pantanal
ESPÉCIES: Coridora anã, Lips, Mato-grosso, Black Phantom e Cascudo.(Foto: Reprodução/GOV MS)

Com espécies capazes de imitar o comportamento das outras ou até mesmo de vegetação para se proteger, este tanque apresenta temática interessante.

CAVERNÍCOLAS

Aquário Cavernícolas/Bioparque Pantanal.
ESPÉCIES: Lambari cego das cavernas. (Foto: Reprodução/GOV MS)

Visando a melhor observação do visitante, a cenografia do tanque é simples e possui apenas uma representação de barranco e pedras no fundo. A cenografia representa um ambiente de caverna com pouca luz e baixa coloração, com areia e pequenas pedras.

EUROPA

Aquário Europa/Bioparque Pantanal.
(Foto: Reprodução/GOV MS)

Os rios da Europa correm pelas zonas temperadas e possuem uma velocidade superior das águas, com pedras no fundo e vegetação geralmente composta por árvores coníferas e alguns arbustos. A cenografia foi criada pelo artista plástico, cenógrafo e ambientalista Roberto Alves Gallo. O pano de fundo é uma pintura que retrata uma paisagem do continente europeu, com bosques de coníferas e campos de lírios amarelos. A formação rochosa em tons de basalto acinzentado contrasta com a atmosfera primaveril do velho continente, que tanto podem fazer referência aos campos. Austríacos como as regiões dos Alpes Suíços. O substrato submerso é constituído por pedras de basalto preto, formando tocas para peixes de água fria.

ÁFRICA

Aquário África/Bioparque Pantanal.
(Foto: Reprodução/GOV MS)

Este tanque representa o lago Tanganyika, localizado entre a Tanzania, República Democrática do Congo, Burundi e Zâmbia. Contando com aproximadamente 673 km de extensão, é considerado o lago mais longo do mundo. Habitat de uma grande variedade de ciclídeos, com aproximadamente 300 espécies da família.

AMÉRICA

Aquário América/Bioparque Pantanal.
(Foto: Reprodução/GOV MS)

O tanque representa uma parte da floresta densa submersa com arvores mais altas e maior densidade de peixes e flora. O cenário descreve uma floresta típica das regiões Amazônicas, com árvores nativas que podem chegar a 20 metros, como as seringueiras.

ÁSIA

Aquário Ásia/Bioparque Pantanal.
(Foto: Reprodução/GOV MS)

Na Ásia, as florestas são basicamente temperadas, ou floresta Boreal. Ambiente repleto de coníferas, bambus e samambaias, com plantas que devem resistir a um clima mais frio, comum a essas regiões do planeta. O ambiente faz alusão a uma cena bucólica onde uma pequena criança de uma região asiática observa o fundo do riacho. Ela parece estar extasiada, totalmente absorta pela densa vegetação, flores e peixes a sua volta.

OCEANIA

Aquário Oceania/Bioparque Pantanal
(Foto: Reprodução/GOV MS)

A inspiração do ambiente é a região de Alice Springs, na Austrália, que possui rochas de coloração bem característica, bem como a vegetação, composta por árvores xéricas (característica adaptativa a ambientes áridos). As formações rochosas em arenito se sobressaem ao fundo, emprestando um aspecto agreste ao ambiente.

IGARAPÉS AMAZÔNICOS

Aquário Igarapés Amazônicos/Bioparque Pantanal.
(Foto: Reprodução/GOV MS)

A representação do tanque é uma transição entre igarapé (riachos) e uma mata de igapó (floresta inundada), simulando o ambiente amazônico. Cenário representa um trecho de mata alagada com árvores como ipês, aroeiras, angicos, vegetação submersa como vallisneria entre outras que compõem o ambiente.

JACARÉS

Jacaré as margens do Tanque/Bioparque Pantanal.
(Foto: Reprodução/GOV MS)

O jacaré, réptil facilmente encontrado nas margens tomando sol em grupos, caça durante a noite outros animais, geralmente peixes e aves. Os ninhos geralmente são formados em restos de folhagem próximo a margem de corpos d’água. Tanque de grande dimensão que representa um ambiente fluvial do Mato Grosso do Sul, barrancas íngremes em tons de terracota que abrigam raízes e troncos pendentes. O fundo aquático recebe as plantas típicas.

NEOTRÓPICOS

Aquário Neotrópicos/Bioparque Pantanal.
(Foto: Reprodução/GOV MS)

Este tanque, o maior do Bioparque, representa a floresta inundada da Amazônia, ou igapó que ocupa cerca de 8% do bioma amazônico. O cenário constituído representa um ambiente alagado, floresta de igapó à beira do Rio Negro, região das Ilhas Anavilhanas. Aqui podemos apreciar um espaço de exposição amplo com a presença de grandes espécies de peixes da região amazônica. A ambientação foi planejada e executada para transmitir a sensação de amplitude a partir da perspectiva de um fundo infinito. Troncos de árvores gigantescas como a Samaúma, a Castanheira, o Buriti entre outras, cipós e plantas submersas completam habitat submerso.

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